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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

23
Jun12

A vira-pedras

Arca de Darwin
A rola-do-mar (Arenaria interpres) também é conhecida por vira-pedras devido à sua habilidade para deslocar pequenas rochas que escondem os invertebrados de que se alimenta.

A cor e o padrão da plumagem dissimulam-na entre as algas, rochas e reflexos da água.

Prefere praias com rochosas mas também frequenta estuários e salinas.

É fácil de observar durante todo o ano. É uma limícola de pequeno porte – mede 23 centímetros.

22
Jun12

E se não houvesse pardais?

Arca de Darwin
O pardal (Passer domesticus) dispensa apresentações. Damos como garantida a sua presença nas nossas cidades. Mas o que aconteceria se ele desaparecesse? O cenário parece pouco plausível. No entanto, foi exactamente o que aconteceu em Londres, Inglaterra.

Foto: Luís Miguel Fernandes

Se nas áreas rurais o efectivo da espécie diminui para metade desde os anos 70, nas cidades sofreu uma queda de 60%. Um estudo de 2002 realizado pela Royal Society for the Protection of Birds (RSPB) - maior organização de conservação da natureza da Europa com 1 milhão de membros e 20 000 voluntários - concluiu que a ave estava praticamente extinta no centro da capital inglesa, onde anos antes era abundante. Na altura 10 000 londrinos participaram na iniciativa “Para onde foram todos os pardais?”. Agora, de 18 de Junho a 12 de Julho, os habitantes da cidade e várias ONGA (organização não governamental ambiental) voltam a unir esforços numa tentativa de mapear eventuais avistamentos da espécie, na esperança de que ainda seja possível recuperá-la.

Foto: Luís Miguel Fernandes

Para tal, precisarão de descobrir as causas da extinção, as quais ainda estão por apurar. Em 2002 o jornal The Independent até ofereceu uma recompensa de 5 000 libras a quem encontrasse uma explicação científica para o desaparecimento dos pardais. “Houve quem sugerisse que deveu-se ao aumento de predadores, como pegas, gaviões e gatos. Outros culparam a falta de insectos que fazem parte da dieta dos pardais, como afídeos, ou até doenças e a radiação dos telemóveis”, recorda o The Independent.Esperemos que desta vez se descubra a razão e que se consiga recuperar a população deste pássaro.

Foto: Luís Miguel Fernandes

Três notas sobre as fantásticas fotos que ilustram este post:1)     O autor é Luís Fernandes, e foram tiradas num parque em Paris. Obrigado Luís!2)     Elas mostram que é possível tirar fotos fantásticas com espécies comuns, e nas cidades;3)     Os machos têm um babete preto, capacete acinzentado e têmporas castanhas com tons de vermelho. As fêmeas têm cor mais uniforme, castanha-acinzentada. Consegue distinguir os dois sexos?
20
Jun12

O Borrelho anafado

Arca de Darwin
O borrelho-grande-de-coleira (Charadrius hiaticula) é uma limícola comum no nosso país, fácil de observar em praias e estuários, e também em salinas e lagoas costeiras. Nesta época há poucos indivíduos em Portugal. O maior número regista-se durante o Inverno, mas em meados de Julho (e no início da Primavera) surgem os migradores que fazem uma paragem em terras lusas.

Tem aspecto roliço, mas é muito ágil e um excelente corredor. Move-se de forma característica: uma espécie de pára-arranca, em que dá alguns passos rápidos e depois, subitamente, imobiliza-se.

Apresenta um característico colar escuro, uma mascarilha, e bico amarelo com ponta preta. Distingue-se do borrelho-pequeno-de-coleira pelo maior tamanho e por não ter um anel amarelo à volta do olho. Mede cerca de 18 centímetros de comprimento.

Alimenta-se de crustáceos, moluscos e outros invertebrados. 
19
Jun12

Esteva, Sargaço e Roselha

Arca de Darwin
Maio e Junho é a altura de floração destas três espécies do género Cistus: Cistus ladanifer (esteva), Cistus monspeliensis (sargaço) e Cistus crispus (roselha).Fotos tiradas na serra da Arrábida, Setúbal. 

Roselha (até 80 centímetros de altura).

Sargaço (até 1 metro de altura).

 Esteva (até 2,5 metros de altura).

17
Jun12

Descubra as diferenças!

Arca de Darwin
A Malhadinha (Pararge aegeria) é uma borboleta laranja e castanha, muito territorial, comum em parques e jardins.

À primeira vista é semelhante à Borboleta-do-bosque (Lasiommata megera), mas há diferenças nas pintas e padrões das asas.

As populações de L. megera no Reino Unido estão em declínio, de tal modo que antes a espécie ocupava todo a Inglaterra, País de Gales e Irlanda, e actualmente restringe-se à linha costeira. Tal deve-se ao facto de os Invernos frios seguidos de Verões secos, de que a espécie tanto gosta, estarem a ser substituídos por Invernos suaves. Fotografei esta borboleta-do-bosque numa zona aberta, com arbustos, perto do cabo Espichel.Curiosidade – Na wikipedia lê-se: “Na mitologia grega Megera é uma das 3 Erínias (conhecidas como Fúrias). Megera personifica o rancor, a inveja, a cobiça e o ciúme. Castiga principalmente os delitos contra o matrimónio, em especial a infidelidade”.

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