A planta que cheira a caril
O nome perpétua-das-areias alude ao habitat da espécie – as dunas mediterrânicas – e ao facto de as flores manterem a cor mesmo depois de secas.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
O nome perpétua-das-areias alude ao habitat da espécie – as dunas mediterrânicas – e ao facto de as flores manterem a cor mesmo depois de secas.
Surf
[nggallery id=24]
Praia
[nggallery id=25]
Instantes
[nggallery id=26]
Uma névoa de Outono o ar raro vela
Uma névoa de Outono o ar raro vela,Cores de meia-cor pairam no céu.O que indistintamente se revela,Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.Mas entre mim e ver há um grande sono.De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,Mas se for outro, porque é amanhã,Terei outra verdade, universal,E será como esta [...]
Fernando Pessoa (1888-1935), poeta, filósofo e escritor português
Canção de Outono
Perdoa-me, folha seca,não posso cuidar de ti.Vim para amar neste mundo,e até do amor me perdi.
De que serviu tecer florespelas areias do chão,se havia gente dormindosobre o próprio coração?
E não pude levantá-la!Choro pelo que não fiz.E pela minha fraquezaé que sou triste e infeliz.Perdoa-me, folha seca!Meus olhos sem força estãovelando e rogando àquelesque não se levantarão...
Tu és a folha de outonovoante pelo jardim.Deixo-te a minha saudade- a melhor parte de mim.Certa de que tudo é vão.Que tudo é menos que o vento,menos que as folhas do chão...
Cecília Meireles (1901-1964), poetisa, pintora, professora e jornalista brasileira.
Foto: Masahiro Miyasaka / Royal Observatory’s Astronomy Photographer of the Year
“As linhas de gelo dirigem-nos naturalmente o olhar para o céu, em direcção ao denso campo de estrelas. Há um grande equilíbrio visual entre a Terra e o céu, o que torna-a na imagem perfeita para esta categoria”, justifica Pete Lawrence, um dos membros do júri desta 4ª edição do concurso.
Earth & Space distinguiu outras imagens. A aurora borealis a que o fotógrafo norueguês Arild Heitmann chamou Green World ficou em 2º lugar;Foto: Arild Heitmann / Royal Observatory’s Astronomy Photographer of the Year
as Summer Nights do norte-americano Michael A. Rosinski, que explora o efeito criado pelas estrelas e pela rotação da Terra, recebeu uma menção honrosa.Foto: Michael A. Rosinski / Royal Observatory’s Astronomy Photographer of the Year
Veja as outras imagens vencedoras aqui. Se está em Londres, saiba que a exposição com as fotos do concurso abriu hoje ao público no Royal Observatory’s Astronomy Centre, em Greenwich. A entrada é gratuita e a mostra está patente até Fevereiro de 2013.As mais de 20.000 gravuras dispersas ao longo de 40 km de ambas as margens do Tejo incluem símbolos geométricos, antropomórficos e zoomórficos. Estes últimos são uma janela para a fauna que existia na Península Ibérica no período entre 20.000 a . C. e o final da Idade do Bronze. Veados, caprinos, corços, cavalos e auroques são algumas das espécies representadas.
Uma boa notícia para a preservação, estudo e divulgação do nosso património arqueológico, na mesma semana em que a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) propôs que certas áreas transfronteiriças do Douro e do Tejo sejam declaradas Património Mundial da Humanidade.Fotos: CIART
79 seguidores