Gouveia é uma pequena aldeia entre as Azenhas do Mar e o Magoito, ali para os lados de Sintra, e tem uma característica muito particular: as placas com os nomes das ruas têm versos. Não são uns versos quaisquer. Uns relembram a história da aldeia e evocam os seus habitantes mais queridos, outros são autênticos mapas que orientam o visitante e desvendam recantos e encantos da povoação.
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É assim que, embalado pelas rimas, o visitante – que é sempre “bem-vindo” – descobre o velho chafariz que ainda deita água, o Poço da Ti’Rosa, a feira e a estrada de S. Mamede, e o caminho para a Praia da Aguda.
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A peculiar toponímia deve-se a José Valentim Lourenço (1941-2002), “filho da terra, querido” e poeta popular, que nos anos 80 decidiu imortalizar as gentes e costumes nas placas das ruas e largos de Gouveia e de Fontanelas, a aldeia vizinha.
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Numa placa, lê-se: “Quero tanto à minha aldeia, que apesar de pequenita, mesmo que seja feia, pr’a mim é sempre bonita”. E é, bonita. E limpa e arranjada, dando a impressão de que a paixão do poeta pela aldeia persiste em todos os que nela vivem.
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