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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

Arca de Darwin

28
Fev13

Homens nus – a extraordinária imaginação das orquídeas

Arca de Darwin
Em Portugal há cerca de 50 espécies de orquídeas selvagens. Uma das mais fascinantes é a Orchis italica. O nome mais comum – orquídea-homem-nu – assenta-lhe como uma luva, mas também é conhecida por flor-dos-macaquinhos-dependurados (fica tudo em família, ou melhor, em Ordem – a dos Primatas).

Orquídea-homem-nu (Orchis italica). Cabo Espichel

A razão está à vista: o labelo (uma das três pétalas modificadas) assemelha-se à figura de um homenzinho, nu, com olhos, pernas, braços e pilinha. E está em exibição de Fevereiro a Maio, num prado calcário ou silicioso perto de si.

27
Fev13

Flor de Íris

Arca de Darwin
Na Rua de Campolide uma enorme “Flor de Íris” – da autoria de RAM e Klit – testemunha a visão do arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles. Em Dezembro de 2012, o projecto por ele idealizado há 36 anos – um corredor verde que ligasse o Parque Eduardo VII e o Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa – viu, finalmente, a luz do dia.

"Flor de Íris", dos artistas RAM e Klit. Rua de Campolide, Lisboa

O corredor tem 2,5 km de extensão e conta com searas, miradouros, ciclovia, parque infantil, quiosques com esplanada, pista para skate e equipamentos para exercício físico.

26
Fev13

Peixe-dragão-leão – Tanzânia (selos)

Arca de Darwin
Pterois volitansTanzânia. 1967. Moeda : xelim tanzanianoNativo dos oceanos Pacífico e Índico, o exuberante peixe-dragão-leão (Pterois volitans) foi introduzido nas águas da Flórida no início dos anos 90. De então para cá tornou-se uma ameaça ao delicado ecossistema tropical do Mar das Caraíbas. Sem predadores – mesmo que outros animais o reconhecessem como presa não ousariam enfrentar os enormes espinhos venenosos – a sua densidade populacional aumentou, diminuindo a das espécies de que se alimenta.

Os espinhos funcionam como armas de defesa e expelem o poderoso veneno apenas quando comprimidos. O veneno não é letal para os humanos, mas provoca dores horríveis.

25
Fev13

Marrequinha – o pato mais pequeno da Europa

Arca de Darwin
A marrequinha-comum (Anas crecca) mede 36 centímetros de comprimento, dimensão que lhe vale o título de pato mais pequeno da Europa.

Marrequinha-comum (macho). Parque do Tejo, Lisboa

A espécie não se reproduz em Portugal, mas todos os anos entre 13.000 e 30.000 indivíduos passam cá o Inverno, em zonas húmidas de norte a sul do país – o estuário do Tejo e o do Sado são locais privilegiados para a observar. 

O dimorfismo sexual é evidente: 

O macho tem bico preto, corpo acinzentado com uma lista branca horizontal, cabeça avermelhada com uma mancha verde em torno do olho, e um triângulo amarelo pálido na parte posterior do corpo.

A fêmea tem o bico castanho (amarelo na parte inferior), corpo também castanho com espelho (barra colorida na parte superior da asa, mais visível durante o voo) verde. 

A marrequinha, como outros patos que se alimentam em águas pouco profundas, levanta voo quase na vertical.

22
Fev13

Gouveia – aldeia em verso

Arca de Darwin
Gouveia é uma pequena aldeia entre as Azenhas do Mar e o Magoito, ali para os lados de Sintra, e tem uma característica muito particular: as placas com os nomes das ruas têm versos. Não são uns versos quaisquer. Uns relembram a história da aldeia e evocam os seus habitantes mais queridos, outros são autênticos mapas que orientam o visitante e desvendam recantos e encantos da povoação.

É assim que, embalado pelas rimas, o visitante – que é sempre “bem-vindo” – descobre o velho chafariz que ainda deita água, o Poço da Ti’Rosa, a feira e a estrada de S. Mamede, e o caminho para a Praia da Aguda.

A peculiar toponímia deve-se a José Valentim Lourenço (1941-2002), “filho da terra, querido” e poeta popular, que nos anos 80 decidiu imortalizar as gentes e costumes nas placas das ruas e largos de Gouveia e de Fontanelas, a aldeia vizinha.

Numa placa, lê-se: “Quero tanto à minha aldeia, que apesar de pequenita, mesmo que seja feia, pr’a mim é sempre bonita”. E é, bonita. E limpa e arranjada, dando a impressão de que a paixão do poeta pela aldeia persiste em todos os que nela vivem.

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