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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

Arca de Darwin

17
Mai13

Abetarda (Selos – Espanha)

Arca de Darwin
Abetarda (Otis tarda), Espanha, 1971.A abetarda (Otis tarda) é a maior ave voadora da Europa. O macho tem 1 metro de comprimento, 2,3 metros de envergadura e pesa até 16 quilos. A fêmea tem plumagem menos vistosa e é mais pequena: mede até 80 centímetros de comprimento, 1,8 metros de envergadura e pesa cerca de 5 quilos. Por cá a espécie existe nas estepes cerealíferas de Castro Verde, Cuba, Cabo Maior, Elvas e Mourão.

Estima-se que existam 2.500 abetardas maduras em Portugal, o que justifica a classificação “Em Perigo”. As principais ameaças são a intensificação da agricultura, a florestação de zonas agrícolas, o pastoreio intensivo, a caça ilegal e a colisão com linhas eléctricas. Por tudo isto a Spea (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) elegeu-a como Ave do Ano 2013, com o objectivo de alertar para a necessidade de proteger este gigante das searas que, como refere a Spea, “é a embaixadora de uma agricultura sustentável”.

Abetarda (Otis tarda). Foto: Luís Venâncio

O período de acasalamento ocorre entre Março e Maio, altura em que os machos se juntam em parada e seduzem as fêmeas com danças nupciais. As fêmeas põem 2 a 4 ovos em ninhos feitos no chão. As crias nascem com penas e seguem a mãe pouco depois do nascimento.
15
Mai13

Alfinetes-das-areias e a difícil vida na praia

Arca de Darwin
A vida das plantas no litoral não é fácil, mas algumas adaptações permitem-lhes sobreviver num ambiente agreste e sempre em transformação. Por exemplo, os alfinetes-das-areias (Silene littorea), espécie nativa da Península Ibérica e do Noroeste de Marrocos, possuem “sistemas radiculares superficiais de forma a recolher de imediato a água que chega ao solo e a condensação do vapor de água durante as épocas de maior secura” e “para diminuir a transpiração possuem folhas de reduzidas dimensões”, explica José Carlos Costa, do Instituto Superior de Agronomia, num artigo de 2001.

Alfinetes-das-areias (Silene littorea), Praia das Bicas, Sesimbra

Esta planta de flores cor-de-rosa, típica de dunas e areias marítimas, floresce entre Janeiro e Junho e cresce até 15 centímetros de altura.

Existe de Norte a Sul do país.

14
Mai13

VIII Festival Internacional da Máscara Ibérica

Arca de Darwin
De musgo ou de papel, de lata ou de cortiça, de lã ou com ossadas de animais, muitas foram as máscaras tradicionais ibéricas que percorreram a Rua do Ouro, em Lisboa, no dia 11 de Maio. A iniciativa fez parte do VIII Festival Máscara Ibérica, de 9 a 12 de Maio, evento de promoção turística que também incluiu concertos, mostra gastronómica e de artesanato.

Mas o ponto alto foi mesmo o desfile de Máscaras Ibéricas, no sábado à tarde, que contou com mais de 300 mascarados provenientes de 30 grupos de várias regiões da Península Ibérica. Entre muita música, cor e animação, os milhares de espectadores viajaram por tradições antigas, algumas que remontam à Idade Média, e viram como se festeja o Entrudo em regiões como Mogadouro, Góis, Zamora ou Cáceres.

Os Caretos de Podence não podiam faltar à festa, e lá “chocalharam” as moças que assistiam ao desfile, ainda que (e para o bem delas) com menos “força” do que aquela que empregam no Nordeste Transmontano.De Zamora vieram “los atenazadores”, com as suas tenazes gigantes de madeira, sempre prontos a filar as crianças mais incautas.

“Los Hombres de Musgo”, de Salamanca, envergaram um dos factos mais originais da parada. A origem desta tradição remonta ao século XII, quando os habitantes de Béjar camuflaram-se com musgo e ao amanhecer conseguiram “furar” as defesas muçulmanas, recuperando o controlo da cidade.

Também presentes nesta iniciativa estiveram “Las Carantoñas de San Sebastián”, de Acehúche, Cáceres, a “Festa dos Velhos”, da aldeia de Bruçó, Mugadouro, os Caretos de Parada, Bragança, entre outros, além de um convidado especial: o Grupo Survakari, de Pernik, Bulgária.

A organização do certame pertenceu à Progestur (Associação para a Promoção, Gestão e Desenvolvimento do Turismo Cultural Português), em parceria com a Egeac (Empresa de gestão de equipamentos e animação cultural de Lisboa). O desfile começou no Terreiro do Paço e percorreu a Rua do Ouro até ao Rossio, onde estavam as tendas com as mostras de artesanato, vinhos e outras iguarias de Portugal e de Espanha.

Veja o resto das fotos:[nggallery id=56]
11
Mai13

Dia Mundial das Aves Migradoras (11-12 Maio)

Arca de Darwin
Criado em 2006, o Dia Mundial das Aves Migradoras celebra-se no segundo fim-de-semana de Maio com o intuito de sensibilizar para a importância de proteger estas espécies e os seus habitats. Assim, várias actividades realizam-se um pouco por todo o mundo – para conhecer as propostas em Portugal visite o site do World Migratory Bird Day. 

O tema deste ano centra-se na importância do trabalho em rede, pois estas aves não conhecem fronteiras.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=bTvqXVFQLIsUm dos desafios que a conservação destas espécies enfrenta é a mudança climática, com muitas aves a procurarem locais de paragem mais a norte. Por exemplo, nas últimas três décadas a população de três espécies de patos (olho-de-ouro, zarro-negrinha e merganso-grande) aumentou na Finlândia e na Suécia em 130.000 indivíduos a meio do Inverno, informa hoje o jornal britânico The Independent. No sentido inverso, registaram-se menos 120.000 indivíduos destas três espécies na França, Irlanda e Suíça.

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