A carreira que começou em 1966 com a publicação de “Death of a Naturalist” teve o reconhecimento máximo em 1995 com a atribuição do Nobel da Literatura. Considerado o segundo melhor poeta irlandês – logo a seguir a W. B. Yeats –, Seamus Heaney (13/04/1939 – 30/08/2013) foi um atento observador da natureza, qualidade que transparece ao longo da sua obra. Em “A Peacock’s Feather” (1987) lê-se:
“I come from scraggy farm and moss,Old patchworks that the pitch and tossOf history have left dishevelled ....”E em “Death of a Naturalist”:
“There were dragon-flies, spotted butterflies, But best of all was the warm thick slobber Of frogspawn that grew like clotted water (...)Miss Walls would tell us how The daddy frog was called a bullfrog And how he croaked and how the mammy frog Laid hundreds of little eggs and this was Frogspawn. You could tell the weather by frogs too For they were yellow in the sun and brown In rain”.Foto: Sean O'Connor
PS – não “arrisquei” traduzir os poemas, mas há traduções disponíveis em Português: Seamus Heaney - Antologia Poética, Campo das Letras, 1998; Da Terra à Luz: Poemas 1966-1987, Relógio D’Água, 1997; Luz Eléctrica, Quasi, 2003.