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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

Arca de Darwin

22
Out13

Como fazer nada

Arca de Darwin
A pedido de uma amiga recupero algumas dicas que escrevi sobre a difícil, mas muito compensadora, arte de fazer nada. Difícil, porque requer muito trabalho e horas de treino. Compensadora, porque beneficia a saúde, aumenta a produtividade no trabalho e melhora a vida pessoal. Eis os 7 mandamentos:

1 – PREPARAR

Fazer nada é uma actividade que não pode ser encarada ânimo leve – por vezes até causa estranheza e desconforto. Para que tudo corra bem deve:-         Desligar e retirar do seu campo de visão todos os objectos que a/o prendem ao mundo, como PC, telemóvel, telefone, post-it, etc.-         Isolar-se dos outros. Se tal não for possível, avise-os de que nos próximos minutos não a/o podem incomodar. Mostre que fala a sério!-         Acomodar-se. Sente-se confortavelmente no seu cadeirão ou sofá preferido, ou deite-se na cama (ou no chão).2 – INICIARFaça nada, mas por pouco tempo – cerca de 5 a 10 minutos (use um despertador para não ter de olhar para o relógio).3 – RESPIRARÉ impossível não respirar. Use-o como uma esponja para qualquer outro pensamento. Concentre-se em inspirar e expirar devagar. Sinta o ar a entrar e a sair dos pulmões. Pratique 5 a 10 minutos sempre que puder.

4 – RELAXARPara esta etapa precisa de realmente dominar as duas anteriores e de estar confortavelmente instalada/o. Pode optar pela auto-massagem ou  pelo reconhecimento da cada músculo do seu corpo. Na primeira situação comece pelos ombros e pescoço, e avance até à cabeça. Percorra depois as costas, braços e pernas. Na segunda, o objectivo é contrair e depois relaxar cada músculo. Comece nos pés, passe para as pernas e siga até às sobrancelhas.5 – TOMAR BANHOEncha a banheira com água bem quente. Entre devagar. Submerja-se e sinta o calor, primeiro a penetrar o corpo, e depois a expulsar a tensão e as preocupações.6 – SABOREAREscolha a sua bebida ou alimento de eleição. Rum, cacau quente, gelado, figo... o que for. Feche os olhos. Cheire. Coloque um bocadinho na boca. Saboreie devagar, sinta cada aroma nas papilas gustativas. Sinta a textura. Engula. Repita. 

7 – CONTEMPLARDesfrute da natureza. Escolha um lugar tranquilo, como um jardim, mata, praia, lago ou margem de um rio. Durante 20 minutos observe a beleza e a variedade das cores, texturas, animais, sons, plantas, pedras, etc.. demore-se nos pequenos detalhes.
18
Out13

“Aquela hora do dia” ou...

Arca de Darwin
... “Sobre a vantagem de levar a câmera fotográfica para todo o lado”.Ontem, ao final da manhã, saí para tratar de burocracias. Não levei a câmera, pelo que perdi a oportunidade de fotografar um pisco-de-peito-ruivo que permaneceu mais de 5 segundos a pouco mais de 1,5 metros de mim, e uma paineira que já perdeu quase todas as flores, as quais formam um tapete rosa em volta do tronco. Ao final do dia, conduzia de volta a casa, com a câmera pendurada ao pescoço. No pára-arranca lá consegui disparar uma vez a câmera em direcção ao pôr-do-sol. O resultado foi este (repare na nuvem-alforreca):

17
Out13

E os melhores fotógrafos de natureza são...

Arca de Darwin
Esta semana o Museu de História Natural de Londres e a BBC Worldwide anunciaram os vencedores do concurso Wildlife Photographer of the Year 2013. O grande vencedor foi a imagem “Essência dos elefantes” (“Essence of elephants”), tirada no Botswana pelo sul-africano Greg du Toit. “A imagem do Greg de imediato catapulta-nos para as planícies africanas. A foto diferencia-se pela excelente técnica e pelo momento único que capta – é realmente uma foto que só conseguimos uma vez na vida”, justificou Jim Brandenburg, fotógrafo de natureza e presidente do júri.

Imagem: Greg du Toit / Wildlife Photographer of the Year 2013

 Diz o autor: “Há anos que procuro criar uma imagem que capte a sua energia especial e o estado de consciência que sinto quando estou com eles”.O outro destaque vai inteirinho para o indiano Udayan Rao Pawar, de 14 anos, cuja imagem “Mother’s little headful” valeu-lhe o título de Young Wildlife Photographer of the Year. “A composição e o timing da fotografia de Udayan são perfeitos. A mãe parece dirigir-nos o olhar, apelando a que a deixemos viver e prosperar em paz. A imagem é bela e faz pensar, mas ao mesmo tempo é maravilhosamente divertida, o que faz dela uma vencedora”, salientou o fotógrafo Tui de Roy, um dos jurados. 

Imagem: Udayan Rao Pawar / Wildlife Photographer of the Year 2013

Diz o autor: “Conseguia ouvir os pequenos grunhidos das crias na margem. De repente a fêmea emergiu junto da margem e as filhotes nadaram para cima da sua cabeça”Tal como a foto de Udayan – que retrata gaviais ameaçados pela extracção de areias e pela pesca – outras imagens vencedoras mostram espécies em perigo devido à acção humana. É o que acontece com “Dive buddy” (vencedora da categoria Comportamento – Animais de Sangue-frio), do mexicano Luis Javier Sandoval, que alerta para destruição dos corais na Península do Iucatão, provocada pelos efluentes dos empreendimentos turísticos.

Imagem: Luis Javier Sandoval / Wildlife Photographer of the Year 2013

Diz o autor: “As tartarugas estão tão habituadas a encontrar pessoas dentro de água que pensam que fazemos parte do ambiente marinho”.Em baixo está uma selecção das imagens vencedoras das diferentes categorias desta 49.ª edição do Wildlife Photographer of the Year, a qual contou com mais de 43.000 fotos oriundas de 96 países. Todas as premiadas estão em exposição até 23 de Março no Museu de História Natural de Londres (no site desta instituição encontra mais fotos desta competição).

Categoria: Comportamento – Mamíferos

Vencedor: “The spat”, de Joe McDonald (Estados Unidos da América)

Imagem: Joe McDonald / Wildlife Photographer of the Year 2013

Diz o autor: “Não conseguia acreditar na energia e intensidade daqueles 3 segundos”, referindo-se ao chega-para-lá que a fêmea jaguar deu ao macho e à sua investida romântica, ainda que momentos depois tenha sucumbido aos encantos do felino e com ele desaparecido entre a vegetação do Pantanal.

Categoria: Animais no seu ambiente

Vencedor: “The water bear”, de Paul Souders (Estados Unidos da América)

Imagem: Paul Souders / Wildlife Photographer of the Year 2013

Diz o autor: “Apenas havia um mundo plano de água e gelo, e este urso polar a nadar indolentemente à minha volta”, salientando que estes animais passam grande parte do tempo dentro de água.

Categoria: “Wildscapes”

Vencedor: “The cauldron”, de Sergey Gorshkov (Rússia)

Imagem: Sergey Gorshkov / Wildlife Photographer of the Year 2013

Diz o autor: “Estive em muitos locais e vi coisas extraordinárias, mas observar a erupção do Plosky Tolbachik impressionou-me profundamente”.

Categoria: Visões Criativas

Vencedor: “Snow moment”, de Jasper Doest (Holanda)

Imagem: Jasper Doest / Wildlife Photographer of the Year 2013

Diz o autor: “Por vezes podemos ter sorte desde que esperemos o tempo suficiente”, aludindo ao facto de o contraste entre o vapor da água e a neve a cair criar um belo cenário, mas de não avistar qualquer macaco, o que aconteceu mais tarde, como se vê na foto.

Categoria: Comportamento – Aves

Vencedor: “Sticky situation”, de Isak Pretorius (África do Sul)

Imagem: Isak Pretorius / Wildlife Photographer of the Year 2013

Diz o autor: “Este tinta-reis-preto estava exausto, totalmente imobilizado, com as frágeis asas tão esticadas que consegui ver cada pena”, explicando que a única maneira de enquadrar a aranha – que tece teias com 1 metro de diâmetro, capazes de suportar o peso de uma ave – foi “cortar” as asas da ave.Para terminar aqui ficam duas fotos de Connor Stefanison (Canadá), vencedor do “Eric Hosking Portfolio Award”, prémio destinado a fotógrafos com idades entre os 18 e os 26 e que distingue portfólios de 6 a 10 imagens.

 “The flight path”

Imagem: Connor Stefanison / Wildlife Photographer of the Year 2013

“Lucky pounce”

Imagem: Connor Stefanison / Wildlife Photographer of the Year 2013

15
Out13

Mocho-galego – consegue vê-lo?

Arca de Darwin
Com 23 centímetros de comprimento o mocho-galego (Athene noctua) arrebata o título de rapina nocturna mais pequena da nossa avifauna (isto porque é raro o mocho-pigmeu aparecer por cá). Além de existir nas cidades, este “simpático” animal tem uma característica muito apreciada pelos birdwatchers: está activo tanto de noite como de dia.

Mocho-galego (Athene noctua), Cabo Espichel, Sesimbra

Ao olhar para o ar patusco, resultante dos grandes olhos amarelos e da cabeça achatada, facilmente esquecemos que o mocho-galego é um predador, que captura roedores, pássaros, répteis, insectos e vermes.

Para detectar as presas usa locais elevados (postes, fios de telefone, muros, cercas, etc.) como postos de vigia. 

Curiosidade: “Faz vénias e cortesias quando está agitado”, lê-se em Aves de Portugal e Europa (Edição FAPAS).

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