R.I.P. "Pantera Negra"
Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)
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Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)
Aranha-de-cruz (Araneus diadematus), Azóia, Sesimbra
Os nomes também indiciam um dos seus habitats. De facto, estas aranhas são comuns em jardins, embora também frequentem matas e áreas com arbustos e árvores.
O exemplar da foto é uma fêmea. Estas são maiores do que os machos – medem 12 a 17 mm enquanto eles ficam-se pelos 5 a 10 mm – e apenas elas constróem teias para caçar.Cobra-castanha-das-árvores (Boiga irregularis). Foto: Soulgany 101
Além dos danos ecológicos, a cobra-castanha-das árvores causou prejuízos económicos nesta ilha do Pacífico: só em 2005 gastaram-se 4 milhões de dólares para reparar cabos eléctricos destruídos pela B. irregularis.
Tentativas para erradicar ou controlar o réptil invasor incluíram estratégias como o uso de armadilhas, capturas manuais e detecção com cães treinados para o efeito.Uma das estratégias mais eficiente é a utilização de presas contaminadas com veneno.Foto: U.S. Department of Agriculture
Na Madeira usam-se aviões para libertar machos estéreis, mas vivos, de mosca-da-fruta. Em Guam recorre-se a helicópteros para atirar ratinhos mortos, presos a um cartão ligado a uma fita de papel, e injectados com 80 miligramas de – imagine-se – Paracetamol, dose letal para a cobra-castanha-das-árvores.Foto: U.S. Department of Agriculture
Assim, em 2013, realizou-se a quarta largada aérea, que contou com 2.000 roedores. Espera-se que ao fim de 4 a 5 semanas este método de controlo diminua o efectivo populacional em cerca de 80% a 90%.Estima-se que a população de B. irregulares de Guam ronde os 2 milhões de indivíduos. A espécie já foi avistada noutras regiões próximas de Guam, mas ainda sem indícios de reprodução.Como nunca é demais lembrar o cuidado que todos devemos ter para que espécies exóticas não se tornem invasoras, aqui ficam as recomendações do Instituto da Conservação da Natureza (ICN):80 seguidores