A história da Quinta da Arealva começa pelo menos no século XVIII, altura em que se construiu ali um forte: o Forte da Pipa. No final desse século surgem edifícios pombalinos, por mão de proprietários vinícolas do Ginjal.
Aliás, "a Quinta de Arealva albergou uma das maiores indústrias de tanoaria do concelho (de Almada) desde o século XVIII, tendo todo este espaço, até um passado muito recente, pertencido à Sociedade Vinícola Sul de Portugal, empresa armazenista de vinhos", lê-se aqui.
Também serviu de estaleiro e de armazém, mas, de facto, foi a indústria do vinho que lhe deu fama.
Hoje está completamente ao abandono. O que não se percebe, devido à história e à localização, que inclui vista privilegiada sobre Lisboa.
Se pensa em visitá-la saiba que o acesso é livre, mas o abandono a que foi votada e o incêndio que consumiu a estrutura transformaram-na numa autêntica armadilha, com buracos escondidos pela vegetação, lixo acumulado nas divisões e chão e paredes com estabilidade duvidosa.