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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

29
Out18

Borboleta Azul-comum ("Polyommatus icarus")

Arca de Darwin

A pequenita borboleta Azul-comum (Polyommatus icarus) – repare que está poisada num dente-de-leão – tem 28 a 36 mm de envergadura.

As fotos, infelizmente, não mostram a parte dorsal das asas, a qual permite distinguir entre machos e fêmeas. As asas das fêmeas são castanhas, debruadas com uma fila de pintas cor-de-laranja; as dos machos dão o nome comum à espécie: são de cor azul brilhante, debruadas com uma fina risca negra.

Esta espécie da família Lycanidae tem 2 a 4 gerações por ano. Os adultos vivem cerca de 3 semanas e voam entre Março e Outubro (este exemplar foi fotografado há 3 dias no Parque da Serafina, em Monsanto). Sabe-se que a azulinha-comum (como também é chamada) gosta de prados floridos e de jardins.

27
Out18

Borboleta-do-medronheiro ("Charaxes jasius"), em Monsanto

Arca de Darwin

aqui falámos da borboleta-do-medronheiro (Charaxes jasius) a propósito de uma imagem gentilmente cedida pelo Paulo Pereira.

As imagens deste post não são tão bonitas como a captada pelo Paulo, mas mostram duas coisas: a parte superior das asas daquela que é a maior borboleta diurna de Portugal; e que a espécie existe mesmo aqui ao lado, no Parque Florestal de Monsanto, Lisboa.

A borboleta adulta alimenta-se de medronhos e de outras espécies, mas a lagarta depende exclusivamente das folhas do medronheiro (Arbutus unedo).

Pertence à família Nymphalidae.

21
Mai18

Miradouro Panorâmico de Monsanto, em Lisboa

Arca de Darwin

O Restaurante Panorâmico de Monsanto, em Lisboa, foi inaugurado em 1968 e fechou portas em 2001. Nos anos seguintes foi utilizado para diversas funções, como escritório, discoteca, bingo e armazém.

No ano passado reabriu ao público como miradouro, proporcionando uma vista de 360º sobre a capital.

No primeiro dia em que o visitei não cheguei ao último andar, porque entretanto... fechou (abre às 9H00 e encerra às 17H30, e não às 19H00!). No segundo dia, mesmo com uma luz difusa a banhar a cidade, deu para desfrutar da impressionante vista. Se começarmos da esquerda para a direita, vemos ao longe, o Estádio da Luz, depois o aeroporto, o Aqueduto, as Amoreiras e o Castelo de São Jorge, e bem lá ao fundo, a Basílica da Estrela! Dando dois passos para a direita, ficamos de frente para a Ponte 25 de Abril e para o Cristo Rei.

Além da vista, o próprio edifício vale bem uma visita. Projectado por Chaves da Costa, conta com painéis de Louis Dourdill, altos relevos de Querubim Lapa e azulejos de Manuela Madeira. Infelizmente, muitas destas obras de arte estão (novamente) cobertas por rabiscos. Mas há muito mais para observar dentro e fora do edifício principal.

18
Mai18

Por onde anda o esquilo-vermelho em Portugal?

Arca de Darwin

No Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa, é relativamente fácil avistar esquilos, mas é mais difícil fotografá-los, principalmente quando se encontram no cimo das árvores, escondidos entre ramos e folhas. Este, no entanto, estava a alimentar-se no solo e, como vive num dos locais mais movimentados de Monsanto ‒ o Parque da Serafina ‒, aprendeu a ser um bocadinho mais tolerante à presença humana.

O esquilo-vermelho (Sciurus vulgaris) extinguiu-se em Portugal no século XVI, provavelmente devido à perda de habitat resultante da desflorestação (para aumentar a área de terrenos disponíveis para a agricultura e para fornecer matéria-prima para a construção naval).

Na década de 1980 alguns indivíduos entraram no Norte do país, vindos da Galiza, Espanha. Em 1993 foram reintroduzidos no Parque Florestal de Monsanto e, em 1994, no Jardim Botânico de Coimbra.

Nas últimas décadas, a expansão desta espécie tem sido notável e, actualmente, já há registos da sua presença a sul do Tejo, em regiões como Setúbal, Évora e Beja. Além fronteiras, a situação da espécie é mais complicada, principalmente em áreas onde foi introduzido o esquilo-cinzento (Sciurus carolinensis), oriundo da América do Norte, cujas populações substituem as do esquilo-vermelho ao fim de 20 anos.

O que é que o esquilo-vermelho tem em comum com a Alice Merton? Diz ela: "I like digging holes and hiding things inside them. When I´ll grow old, I hope I won´t forget to find them." O esquilo, que vive cerca de 7 anos, também gosta de enterrar coisas no solo, nomeadamente sementes, mas talvez por ter uma vida bastante ocupada ‒ pode ter duas ninhadas por ano e consome diariamente o equivalente a 5% do seu peso ‒, esquece-se frequentemente do local onde o fez. A Natureza agradece-lhe o contributo para a reflorestação.

O esquilo-vermelho é, de facto, avermelhado, mas também pode ser castanho ou, até, preto. Mede entre 18 e 24 centímetros, mais os 17 centímetros da cauda (que no Inverno serve de cobertor). Pesa cerca de 450 gramas. E é um excelente nadador!

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