Alfama
Quando o sol baixa sobre a labiríntica Alfama, as sombras negras recortam e emolduram as fachadas coloridas deste bairro antigo de Lisboa.
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Quando o sol baixa sobre a labiríntica Alfama, as sombras negras recortam e emolduram as fachadas coloridas deste bairro antigo de Lisboa.
O tom de Dublin é muito marcado pelo cinzento do céu e pelas cores escuras dos edifícios, particularmente o vermelho e o castanho dos tijolos. Mas aqui e ali há manchas de cores vivas que alegram o dia a dia dos dublinenses, como as flores (já retratadas num post anterior) e as portas.
O castelo de Montemor-o-Novo vale bem uma visita. Cada pedra, cada parede, cada recanto, evoca mais de 800 anos de história.
A Anta Grande da Comenda encontra-se em S. Geraldo, perto de Montemor-o-Novo, está muito bem conservada e é enorme — as fotografias não lhe fazem jus, e a que tirei de um plano lateral e que daria uma melhor ideia da sua dimensão ficou estragada.
Luz outonal a reflectir os prédios e telhados de Campo de Ourique nas fachadas das Amoreiras, em Lisboa.
Numa parede da antiga fábrica da Tabaqueira, construída na década de 1920, e agora votada ao abandono. Fica na Rua da Tabaqueira, em Lisboa.
Estava a remexer no baú digital de fotografias e encontrei estas de Lisboa tiradas em dois ou três dias diferentes antes da quarentena. Juntas, evocam várias características que tornam esta cidade tão única. A mais evidente é a cor de Lisboa.
Tal como a Lisboa das colinas é porosa, com as ruas a desaguarem umas nas outras através de arcos e escadarias, nesta sequência de imagens também a cor corre de uma fotografia para outra, acabando por se transformar ou dissolver. As duas cores talvez mais abundantes lembram a ligação natural à terra: o amarelo-ocre e o vermelho-almagre das argilas. Mas é o diálogo do rio com o sol que banha a cidade com a sua luz única. Luz e sombras, esculpidas pelo relevo das colinas. Ia terminar a série com a penúltima imagem, a do banco com as duas almofadas, mas o vazio lembra demais a quarentena. Assim, resolvi acrescentar uma vista ao longe, onde o mosaico de cores ― simboliza também a mescla cultural que compõe a cidade ― se torna evidente. Em breve, lá estaremos.
Algures em Alfama.
Um ano após o encerramento para remodelação o Jardim Botânico Tropical reabriu portas no final do mês passado. Este Jardim, que em 2015 passou para a Universidade de Lisboa, tem 5 hectares abertos ao público e fica junto ao Mosteiro dos Jerónimos, em Belém, Lisboa.
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