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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

26
Mar15

Palácio de Queluz: seres de pedra, lendas e jardins

Arca de Darwin

Vale bem a pena (re)visitar o Palácio de Queluz, Sintra, embora esta talvez não seja a melhor altura para o fazer, já que os tapumes das obras escondem o edifício principal. Ainda assim, há muito para ver, tanto no interior como nos vastos jardins geométricos que abundam no exterior.palacio de queluz 1

INTERIORES

A construção do Palácio começou no século XVIII. No interior, mal se notam as marcas do incêndio de 1934. O Pavilhão de Dona Maria - onde a monarca, afectada por uma doença mental, viveu isolada os últimos anos da sua vida -, é hoje um quarto de luxo reservado a chefes de Estado estrangeiros.palacio de queluz 2 palacio de queluz 3 palacio de queluz 4 palacio de queluz 5 palacio de queluz 6 palacio de queluz 7 palacio de queluz 8 palacio de queluz 9 palacio de queluz a 10 LENDAS E MITOS

A mitologia grega inspirou os artistas que esculpiram na pedra episódios e lendas da antiguidade.

Caim e Abel

palacio de queluz a 11

 

Meleagro e Atalanta

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Vénus e Adónis

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Rapto de Prosérpina

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Verão

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Baco e Ariadne

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Vertumno e Pomona

palacio de queluz a 17 CANAL DOS AZULEJOS

Quando o vi, imaginei que de comportas fechadas daria uma bela piscina. Afinal, as comportas deste canal com 129 metros fechavam, de facto, mas o objectivo era contemplar os azulejos em tranquilos passeios de barco.palacio de queluz a 18 palacio de queluz a 19 palacio de queluz b 20 palacio de queluz b 21 palacio de queluz b 22 JARDINSpalacio de queluz b 23 palacio de queluz b 24 palacio de queluz b 25 palacio de queluz b 26 palacio de queluz b 27 palacio de queluz b 28 palacio de queluz b 29 palacio de queluz c 28 b palacio de queluz c 28 c palacio de queluz c 30 palacio de queluz c 31 EDIFÍCIOS E GEOMETRIApalacio de queluz c 32 palacio de queluz c 33 palacio de queluz c 34 palacio de queluz c 35 palacio de queluz c 36 palacio de queluz c 37 EXPRESSÕESpalacio de queluz c 38 palacio de queluz c 39 palacio de queluz d 40 palacio de queluz d 41 palacio de queluz d 42 palacio de queluz d 43 palacio de queluz d 44 palacio de queluz d 45 palacio de queluz d 46 palacio de queluz d 47 OUTRAS ESTÁTUAS E PORMENORESpalacio de queluz e 1 palacio de queluz e 2 palacio de queluz e 3 palacio de queluz e 4 palacio de queluz e 5 palacio de queluz e 6 palacio de queluz e 7 palacio de queluz e 8 palacio de queluz f 1 palacio de queluz f 2 palacio de queluz f 3 palacio de queluz f 4 palacio de queluz f 5 palacio de queluz f 6 palacio de queluz f 7

06
Mar15

Cemitério dos Prazeres: arte a céu aberto

Arca de Darwin

"From my rotting body, flowers shall grow and I am in them and that is eternity."

Edvard Munch

"Death is very likely the single best invention of Life. It is Life's change agent. It clears out the old to make way for the new."

Steve Jobs

O surto de cólera de 1833, em Lisboa, obrigou à construção do Cemitério dos Prazeres. Hoje este cemitério é a última morada de algumas das mais proeminentes figuras da sociedade portuguesa, nomeadamente de artistas, escritores e políticos. E é uma autêntica galeria de arte a céu aberto, onde esculturas de diferentes períodos reflectem atitudes diversas perante a morte.

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15
Dez14

"Variety Place" - um parque infantil muito especial

Arca de Darwin

Encontrei o Variety Place por acaso e foi uma muito agradável surpresa. Adjacente ao Kings Park, há várias razões para gostar deste parque infantil. Desde logo porque é acessível a crianças com mobilidade reduzida. Depois, pelo uso de materiais naturais, muitos deles reaproveitados.

variety place 1

Por último, o destaque dado à Natureza através das esculturas de animais (principalmente insectos) e plantas, da autoria de Nic Compton. As esculturas são fantásticas e não servem apenas de decoração: algumas são autênticos brinquedos; outras servem, por exemplo, de bancos.

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Assim, é impossível que as crianças não queiram saber mais sobre aqueles bichos e plantas com que brincam, o que fará com que os pais também "tenham" que aprender.

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O parque ainda cheira a novo: foi inaugurado em Agosto deste ano e a sua construção foi possível graças à organização de solidariedade Variety WA - The Children Charity.

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Na verdade o parque foi re-inaugurado, já que data de 1974. Nessa altura foi construído por Ernst Wittwer, superintendente do Kings Park, que utilizou apenas materiais naturais.

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10
Jun14

Dia de Camões - A Ilha dos Amores

Arca de Darwin

Fotos tiradas na "Ilha dos Amores e Ninfas", Parque dos Poetas, Oeiras

Estrofes do canto IX de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões

"E pera isso queria que, feridas

As filhas de Nereu no ponto fundo,

D' amor dos Lusitanos incendidas

Que vêm de descobrir o novo mundo,

Todas nũa ilha juntas e subidas,

(Ilha que nas entranhas do profundo Oceano terei aparelhada,

De dões de Flora e Zéfiro adornada);

parque dos poetas 1

parque dos poetas 2

Ali, com mil refrescos e manjares,

Com vinhos odoríferos e rosas,

Em cristalinos paços singulares,

Fermosos leitos, e elas mais fermosas;

Enfim, com mil deleites não vulgares,

Os esperem as Ninfas amorosas,

D' amor feridas, pera lhe entregarem

Quanto delas os olhos cobiçarem.

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Nesta frescura tal desembarcavam

Já das naus os segundos Argonautas,

Onde pela floresta se deixavam

Andar as belas Deusas, como incautas.

Algũas, doces cítaras tocavam;

Algũas, harpas e sonoras frautas;

Outras, cos arcos de ouro, se fingiam

Seguir os animais, que não seguiam.

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Assi lho aconselhara a mestra experta:

Que andassem pelos campos espalhadas;

Que, vista dos barões a presa incerta,

Se fizessem primeiro desejadas.

Algũas, que na forma descoberta

Do belo corpo estavam confiadas,

Posta a artificiosa formosura,

Nuas lavar se deixam na água pura.

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Outros, por outra parte, vão topar

Com as Deusas despidas, que se lavam;

Elas começam súbito a gritar,

Como que assalto tal não esperavam;

Ũas, fingindo menos estimar

A vergonha que a força, se lançavam

Nuas por entre o mato, aos olhos dando

O que às mãos cobiçosas vão negando;

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Outra, como acudindo mais depressa

À vergonha da Deusa caçadora,

Esconde o corpo n' água; outra se apressa

Por tomar os vestidos que tem fora.

Tal dos mancebos há que se arremessa,

Vestido assi e calçado (que, co a mora

De se despir, há medo que inda tarde)

A matar na água o fogo que nele arde.

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Oh, que famintos beijos na floresta,

E que mimoso choro que soava!

Que afagos tão suaves! Que ira honesta,

Que em risinhos alegres se tornava!

O que mais passam na manhã e na sesta,

Que Vénus com prazeres inflamava,

Milhor é exprimentá-lo que julgá-lo;

Mas julgue-o quem não pode exprimentá-lo.

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Que as Ninfas do Oceano, tão fermosas,

Tétis e a Ilha angélica pintada,

Outra cousa não é que as deleitosas

Honras que a vida fazem sublimada.

Aquelas preminências gloriosas,

Os triunfos, a fronte coroada

De palma e louro, a glória e maravilha,

Estes são os deleites desta Ilha."

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16
Abr14

Fonte Luminosa

Arca de Darwin
Gosto de fontes. Gosto de ouvir o crepitar da água, gosto da efemeridade dos repuxos, da forma dos jactos de água e da imprevisibilidade dos jogos de luz. Gosto dos chafarizes e das fontes naturais.

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Lembro-me de ver a nascente do Mondego e espantar-me perante aquele fiozinho de água que cresce até se transformar no caudaloso e carismático rio que banha Coimbra.fonte luminosa 2 (800x533)Gosto da democraticidade da água das fontes, grátis e disponível para todos, gosto de a beber, e gosto daquele verso da "Rama".

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E gosto de admirar a arquitectura e belas esculturas que adornam muitas fontes.fonte luminosa 4 (800x533)Por tudo isto, antes de viajar para a Austrália, passei pela Alameda para visitar a Fonte Luminosa, que ainda não vira a funcionar em pleno desde que fora "reabilitada".

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Cheguei ao pôr-do-sol, altura em que supostamente ocorrem os jogos de água e de luz, mas não tive sorte. "Às vezes não funciona", disse-me uma senhora que acrescentou um encolher de ombros à informação.fonte luminosa 6 (800x533)Apesar do frio aproveitei para contemplar a magnífica obra dos arquitectos Carlos e Guilherme Rebello de Andrade (irmãos) e dos artistas Jorge Barradas, Diogo de Macedo e Maximiano Alves.

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Inaugurada em 30 de Maio de 1948, assinalou o abastecimento regular de água à zona oriental de Lisboa.

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