Arte urbana em Agualva-Cacém
Desde 2015 que os painéis acústicos junto à estação de comboios de Agualva-Cacém, em Sintra, têm servido de tela a diferentes artistas, muitos deles já nossos conhecidos. As várias obras foram concebidas no âmbito da iniciativa AgualvArte, que pretende criar um «repositório de arte urbana» na freguesia.
«Guardian rebel n.º 6, Alva – keeper of herons», de Jacqueline de Montaigne (2021)
A garça (heron, em inglês) que inspirou este mural da nossa já conhecida Jacqueline de Montaigne pousou na Ribeira das Jardas, que atravessa Agualva, e por ali ficou, conquistando a simpatia de quem a via e espoletando um concurso público com vista a baptizá-la. O nome que ganhou foi, claro, Alva.
«Coragem», de Vanessa Teodoro (2021).
No site da artista pode ler-se que a obra é dedicada «...às pessoas que perdemos, à liberdade de que sentimos falta e à coragem de que precisamos para enfrentar estes tempos desafiantes».
«Eleutheria», de Guel Do It (2020).
«A garden inside us», de Ana Cristina Dias (2019)
«Extinction Black Rhino», de Edis One (2019)
Ôje (2018)
Mural de homenagem a Pedro Nunes, «Matemático dos Descobrimentos», ilustrado com a frase «A mente que se abre a uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho original», de Albert Einstein.
Youthone (2017)
Mural inspirado em Leonardo da Vinci. «A arte diz o indizível; exprime o inexprimível; traduz o intraduzível», Leonardo da Vinci.
«You go your way I’ll go your way too», de Tamara Alves (2017)
O título da obra é emprestado de uma frase de Leonard Cohen.
Slap (2017)
Transposição para a arte urbana de um quadro do pintor Lívio de Morais, assinalando a multiculturalidade da Freguesia.
Utopia (2017)
«Cidade sem muros nem ameias, gente igual por dentro, gente igual por fora», parte da letra da música «Utopia», de Zeca Afonso
Nomen (2016)
Obra ilustrada com a frase «The love changes and best friends become strangers», de Nas.
Odeith (2016)
«Podemos muito mais do que imaginamos», José Saramago
Styler (2016)
«Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos», Nelson Mandela
Fredy Klit, Gonçalo MAR e Miguel RAM (2015)
«Só o coração pode bater». Obra dedicada à prevenção e consciencialização dos maus-tratos na infância.
Obra que não consigo identificar o autor:
A algumas dezenas de metro, ao fundo da rua e com vista para o mural de Jacqueline de Montaigne, está um mural de Cláudio Martins (dali.dws) de 2015.