Falso-chapéu-da-morte (“Amanita citrina”)
A Amanita citrina é conhecida por amanita-citrina, falso-chapéu-da-morte ou falsa-cicuta-verde, e está na lista dos cogumelos “comestíveis”.
Embora, tecnicamente possamos comê-la (contém a toxina alfa-amanitina, mas em quantidades que não causam efeitos sensíveis aos humanos), o palato e a prudência aconselham a que não o façamos.
No primeiro caso, a justificação é o seu sabor extremamente desagradável.
No segundo, e tal como dois dos nomes comuns indicam, a justificação é a possibilidade de a confundirmos com a nossa já conhecida e letal Amanita phalloides, baptizada cicuta-verde ou chapéu-da-morte. O chapéu da A. citrina não é tão esverdeado quanto o da A. Phalloides, mas é o suficiente para ostentar o epíteto específico citrina, embora em alguns casos tenda mais para branco.
O chapéu começa por ter a forma de um globo, depois passa a convexo e, por fim, aplana. Mede entre 4 e 10 centímetros de diâmetro. A cutícula não tem margens estriadas e está coberta por escamas que nestes exemplares têm cor de bolacha Maria.
O pé é branco ou amarelo-pálido, é comprido e estreito. O anel é estriado. A volva é esférica e esbranquiçada.
Ocorre sobretudo no Outono e está associada a variadas espécies de árvores: pinheiros, castanheiros, sobreiros...