Morrião (“Anagallis arvensis”)
A espécie Anagallis arvensis tem várias particularidades. Uma delas é surgir com duas cores principais, o laranja e o azul, daí dois dos seus nomes comuns: morrião-vermelho (um vermelho muito alaranjado!) e morrião-azul.



As pequenas pétalas (o diâmetro da corola, ou seja, do conjunto das pétalas, varia entre 8 e 12 milímetros) também têm uma característica curiosa: as margens apresentam pelos glandulares — ou seja, pelos com bolinhas na ponta —, com funções secretoras.



Algumas plantas crescem junto ao solo, outras fazem-no em altura.


As folhas crescem junto ao caule (sésseis, sem pecíolo), são opostas e oblongas.


Quanto ao perfil farmacológico do morrião, a ficha desta espécie na página da Internet do Jardim Botânico da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro assinala mais de 10 propriedades terapêuticas (antitússico, sudorífero, diurético, anti-inflamatório, antibacteriano, etc.), bem como propriedades tóxicas e interações com medicamentos.

Além destes dois nomes comuns, a A. arvensis também é conhecida por erva-do-garrotilho, morrião-dos-campos, e morrião.

O período de floração é longo: entre fevereiro e outubro.

Gosta tanto de terrenos cultivados como de incultos.

