Piscos-de-peito-ruivo no jardim da Gulbenkian
O pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) provavelmente é a primeira ave que comecei a associar à chegada do tempo frio — é difícil não reparar na conspícua mancha laranja do peito.
É certo que, por cá, a espécie existe ao longo de todo o ano, mas tal acontece mais a norte. No centro e sul, a maioria dos piscos presentes chegam do norte e centro da Europa para passar o Inverno. Antes que este acabe, e como passei pelo jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, aproveitei para dizer "olá" à espécie.
Foi mesmo ao final da tarde, mas ainda havia luz suficiente para tirar umas quantas fotos. Os jardins das cidades são óptimos locais para observar piscos. A espécie, já de si curiosa, habitua-se rapidamente à presença humana.