"Pothos", manjericão e hera
A propagação em água correu bem. As raízes estão crescidas, bonitas, e prontas para se mudarem para a terra.
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A propagação em água correu bem. As raízes estão crescidas, bonitas, e prontas para se mudarem para a terra.
As Cascatas do rio Mourão (afluente do rio Lizandro) ficam logo a seguir a Sintra, junto à aldeia de Anços. Ali, entre as fragas cobertas de vegetação e ruínas de azenhas, o som da água corrente mistura-se com o do coaxar das rãs e com o canto das aves.
As cascatas sobressaem na paisagem. A água ora parece macia, deslizando continuamente por caminhos sem obstáculos, ora explode em mil e uma gotas, quando as pedras lhe saem ao caminho.
Mas há muito mais para ver entre a aparente quietude do local. Por todo o lado há animais que ali encontraram o seu habitat. As aves mal se vêem, ocultadas pela densa vegetação. No entanto, borboletas, libélulas, abelhas e outros insectos são facilmente observáveis devido à cor e abundância. As rãs também não passam despercebidas, com a cabeça inquiridora a romper a superfície da água. Aqui e ali uma osga procura aquecer-se com os raios de sol que conseguem furar pela copa das árvores.
Em determinados pontos, as rochas e vegetação fundem-se num só.
Os vários restos de velas denunciam a presença humana. É certo que é um local ainda muito desconhecido, mas no tempo em que lá estive encontrei dois grupos de visitantes: uns envolvidos numa sessão fotográfica; outros à procura de um lugar para dar um mergulho.
Certo é que vale bem uma visita. E se gosta de leitão, saiba que Negrais fica mesmo ali ao lado.
Já falei do Parque dos Poetas (aqui e aqui), em Oeiras. Este post é só sobre a fonte da parte mais antiga do parque. Ao final do dia, à medida que a luz desce sobre os jogos de água, esta ganha formas mais nítidas que contrastam com os edifícios e com os ramos despidos de folhas. Espreite a galeria em baixo.
Novo livro com perspectivas sobre a água em Perth, Austrália. Muitas fotos e poesia. Espreite-o, aqui.
“A água” (1942), de Miguel Torga
Barragem de Póvoa e Meadas, Castelo de Vide (Andanças, Agosto de 2013)
Imagens: NASA/JPL-Caltech/MSSS
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