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Mal o começa o bom tempo e algumas aves aquáticas, impacientes, começam a reproduzir-se. Este ganso-do-egipto, fotografado hoje, é mais um dos que não esperou pela Primavera.
A espécie já teve direito a vários posts, mas estas talvez sejam as crias mais pequenitas.
O ganso-do-egipto (Alopochen aegyptiacus) já teve direito a vários posts na Arca (descrição da espécie: aqui; reprodução e crias: aqui e aqui; posts convidados: aqui e aqui). Este mês voltei a encontrá-lo. Em Lisboa já os vi na Quinta das Conchas, Gulbenkian, Jardim Zoológico e Jardim Botânico Tropical
Ganso-do-egipto, Lisboa, Julho de 2018
É possível que alguns exemplares sejam visitantes ocasionais, mas o mais provável é que a maioria dos que entretanto estabeleceram-se (e reproduziram-se) de norte a sul do país tenham tido origem em aves que fugiram do cativeiro.
Distribuição do ganso-do-egipto na Península Ibérica. Dados referentes aos últimos 10 anos. Imagem retirada do site e-bird.
Cria de ganso-do-Egipto (Alopochen aegyptiacus), Parque das Conchas, Lisboa
Distingue-se facilmente dos pais pelo menor tamanho, ausência das olheiras à irmãos Metralha, e penas emaranhadas.
O pequenito lá vai explorando o mundo à sua volta, fazendo uma sesta aqui e ali, para logo voltar a depenicar o chão ou travar conhecimento com os outros habitantes do lago.
Há aves que não fazem parte da nossa fauna, mas que ocasionalmente visitam o país. É o caso deste casal de gansos-do-Egipto (Alopochen aegyptiacus), que “aterrou” há pouco mais de uma semana no lago do jardim da Gulbenkian, em Lisboa, e cujo olho sombreado faz as delícias das muitas crianças que visitam a Fundação.
Esta espécie, também presente no Parque das Conchas, no Lumiar, é comum a Sul do Saara e no Vale do Nilo, foi introduzida no Reino Unido durante o século XVII, e já colonizou países como a Bélgica e a Alemanha.
A plumagem dos machos é idêntica à das fêmeas.
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