Durante muito tempo pensou-se que a espécie chegara a Portugal por volta de 1920. “Esta enorme colónia de camaleões descende, segundo informações dignas do melhor crédito, de exemplares trazidos do Sul da Espanha e de Marrocos, há cerca de 25 anos, por operários algarvios que periodicamente iam trabalhar nas fábricas instaladas naquelas regiões”, escreveu António Themido, em 1945 (in Memórias e Estudos do Museu Zoológico da Universidade de Coimbra). No entanto, um estudo do ADN desta espécie realizado em 2002, que mostra que a população portuguesa é originária da costa atlântica de Marrocos, sugere que a colonização do Algarve terá ocorrido antes de 1920.
O camaleão tem estatuto de conservação Pouco Preocupante (LC – least concern), segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal (2006). A bióloga Patrícia Brás, na sua tese de mestrado (2011), recomenda que o estatuto passe para Vulnerável (VU – vulnerable).As diferentes categorias, que medem o risco de extinção de uma dada população, são:- Extinto (EX)- Extinto na natureza (EW)- Regionalmente extinto (RE)- Criticamente em Perigo (CR)- Em perigo (EN)- Vulnerável (VU)- Quase ameaçado (NT)- Pouco preocupante (LC)As espécies ameaçadas são as que estão nas categorias CR, EN e VU.