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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

19
Abr22

Toutinegra-de-cabeça-preta (“Sylvia melanocephala”)

Arca de Darwin

A toutinegra-de-cabeça-preta (Sylvia melanocephala) já apareceu por aqui em alguns posts (por exemplo, neste sobre a anilhagem científica e neste sobre as características desta espécie), mas não resisto a partilhar estas fotos que tirei no fim-de-semana passado e onde se pode ver toda a beleza (e atleticismo!) da espécie.

sylvia melanocephala 1.jpg

 

18
Abr22

A ameaçada garça-vermelha (“Ardea purpurea”)

Arca de Darwin

A garça-vermelha (Ardea purpurea), também conhecida por garça-imperial e garça-galega, passa os meses quentes no nosso país, vinda de África: chega em Março/Abril e parte em finais de Julho (os adultos) ou Setembro (os juvenis).

ardea purpurea 1.jpg

 

 

25
Fev22

Íbis-preta (“Plegadis falcinellus”) — uma ave recente em Portugal

Arca de Darwin

No guia de aves da FAPAS de 1993, a íbis-preta (Plegadis falcinellus) chama-se maçarico-preto e o seu mapa de distribuição não inclui Portugal, sendo o sul de Espanha a área mais próxima de presença da espécie (assinalada por uma pequena mancha amarela que indica “zona de migração”). De então para cá, e particularmente neste século, o panorama da espécie no nosso país alterou-se substancialmente: há locais onde a íbis-preta está presente todo o ano, outros onde passa o Inverno em bandos com dezenas, centenas ou até milhares de aves, e outros ainda onde se reproduz.

ibis-preta 1.jpg

 

 

 

20
Fev22

Peneireiro-vulgar: macho e fêmea

Arca de Darwin

O peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus) já teve direito a vários posts na Arca, mas este mês consegui umas fotografias melhorzinhas que permitem ver as diferenças entre macho e fêmea. O macho (primeiras duas fotografias) tem o dorso castanho-avermelhado e a cabeça e a cauda azul-acinzentadas. A cauda tem uma barra preta na extremidade. A fêmea (últimas duas fotografias) tem a cabeça, a cauda e o dorso castanho-avermelhados, e a cauda tem várias listas pretas finas.

peneireiro 1.jpg

 

 

 

10
Jan22

Lagoa de Óbidos

Arca de Darwin

Como estava de passagem pela zona, fiz uma visita curta e não planeada à Lagoa de Óbidos. Só percorri uma pequena parte da ponta sudoeste, conhecida como Braço do Bom Sucesso, mas valeu bem a pena — pelo sossego, pelas paisagens, pelas várias espécies de aves que se alimentam nas águas rasas (como a garça-real e os flamingos-comuns das fotos em baixo).

lagoa de obidos 1.jpg

 

 

 

 

07
Dez21

Natureza ilustrada junto à ponte do Pragal

Arca de Darwin

Os muros junto às paragens de autocarro à entrada da ponte 25 de Abril, em Almada, estão decorados com ilustrações de fauna presente na região. O autor dos murais é o artista Tiago Hacke, que já conhecemos devido ao seu trabalho no trilho da Ribeira das Vinhas, em Cascais.

tiago_hacke 1.jpg

 

 

 

 

22
Fev20

Periquito-de-colar versão AZUL

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Ao longo dos últimos 40 anos o periquito-de-colar (Psittacula krameri) tornou-se uma espécie comum nos parques e jardins de Lisboa e os alfacinhas já se habituaram à presença desta barulhenta espécie exótica de plumagem verde e bico vermelho.

Aqui na Arca também já falámos do periquitão-de-cabeça-azul (Aratinga acuticaudata), outra espécie exótica que também vive em liberdade em Lisboa, e que também o corpo verde, mas é ligeiramente mais pequeno e tem a cabeça azul. Anteontem, quando estava perto da janela da sala, fui surpreendido pelo chamamento estridente típico do periquito-de-colar.

Eles costumam passar por aqui a voar, mas o mais perto que os vi pousar foi a algumas dezenas de metro, num eucalipto. Desta vez, o som indicava que o animal estava muito próximo. De facto, estava mesmo ao lado na janela do vizinho, pousado na caixa do estore. Para minha surpresa, o bicho era igual a um periquito-de-colar, mas era azul.

Pelo que entretanto li, há várias mutações que ocorrem no Psittacula krameri (veja-as aqui) e que produzem uma gama muito variada de cores, surgindo indivíduos azuis, mas também completamente amarelos e até albinos. (Este indivíduo tem uma anilha e talvez tenha fugido de uma gaiola.)

 

04
Dez19

Bico-de-lacre ("Estrilda astrild") no Parque das Nações

Arca de Darwin

O bico-de-lacre (Estrilda astrild) é a ave exótica naturalizada mais abundante em Portugal. A sua introdução no país remonta a 1964, quando exemplares da espécie que é originária de África foram libertados em Oeiras, Óbidos e Vila Franca de Xira.

Apesar do tamanho diminuto (mede apenas 11 cm), este pássaro é fácil de observar pois forma bandos com algumas dezenas de indivíduos. O característico bico vermelho e a máscara da mesma cor sobressaem entre as cores pardas das ervas e dos caniços.

Os primeiros bandos que vi foi na Ria Formosa, na longínqua década de 90, e de então para cá encontrei-os em locais como a Lagoa da Estacada (Sesimbra), as Salinas do Samouco ou o Parque do Tejo (Parque das Nações/Lisboa). Em Portugal, a espécie, tanto quanto sei, só não ocorre em algumas zonas da Beira Alta e de Trás-os-Montes.

Tem duas posturas por ano: Fevereiro a Julho e Setembro a Novembro. Geralmente põe 4 a 6 ovos e o período de incubação é de 10 a 12 dias.

 

18
Ago19

Chapim-rabilongo ("Aegithalos caudatus")

Arca de Darwin

No campismo do festival Tradidanças, o amanhecer faz-se ao som de pequenos grupos de chapins-rabilongos (Aegithalos caudatus), que freneticamente percorrem os pinheiros e carvalhos da escola profissional de Carvalhais em busca de insectos, frutos e sementes.

Este pequeno pássaro de cerca de 14 centímetros é por vezes descrito como uma bolinha de algodão com uma cauda enorme (entre 7 e 9 cm). A face e o barrete são claros, e o bico é preto e pequeno (menor que os bicos dos outros chapins).

26
Jul19

Poupa ("Upupa epops") — Parque da Paz, Almada

Arca de Darwin

A poupa (Upupa epops) é uma das aves mais bonitas da nossa fauna. E é inconfundível, com asas pretas e brancas, pescoço e cabeça alaranjada (mais pálidos nas fêmeas), e uma poupa que abre em leque (ainda não foi desta que consegui fotografar um espécime com a poupa aberta). No Parque da Paz, em Almada, é fácil observá-la.

Outra característica distintiva é o seu canto: um rápido pu pu pu, repetido várias vezes.

A poupa alimenta-se de insectos e de larvas que captura no solo com o seu enorme bico curvo.

O bico forte é uma das características da ordem a que pertence — os coraciiformes — e que contém mais três espécies também elas muito bonitas: abelharuco, rolieiro, guarda-rios. Além do bico, a ordem também é caracterizada pelas cores vivas e pelos pés sindáctilos (dedos total ou parcialmente unidos). De resto, as 4 espécies são muito diferentes e cada uma tem a sua própria família e ecologia: por exemplo, o guarda-rios alimenta-se de peixe, o rolieiro caça insectos e répteis, o aberalhuco come... abelhas.

Existe em todo o país.

Mede cerca de 27 centímetros.

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