Domingo o céu estava nublado. O Tejo, visto de cima, alternava entre tons esbranquiçados, cinzentos e azuis pálidos. A meio da Ponte 25 de Abril era fácil perder os barcos numa imensidão de água ou emoldurá-los entre as barreiras da ponte. Aos poucos, Lisboa lá foi entrando no enquadramento. "Cidade prateada semeada de Tejo", como lhe chama Adília Lopes.