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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

Arca de Darwin

29
Dez13

Balanço 2013 - A nova casa do Andanças

Arca de Darwin
Este ano o Andanças mudou-se para Castelo de Vide. Já opinei sobre o espaço novo e já referi as várias razões (além da música e da dança) para gostar deste festival. Entre elas,  contam-se o contacto com Natureza e a interacção com outros. A foto em baixo traduz estas duas virtudes. A desconhecida que lê sentada dentro de água teve a amabilidade e a paciência de se deixar fotografar.

Andanças 2013, Castelo de Vide

18
Set13

Andanças 2013: Festa na Floresta

Arca de Darwin
Estranhar a mudança é humano. O novo local do Andanças e a inevitável comparação com Carvalhais, S. Pedro do Sul, foi tema de muitas conversas no recinto do festival, junto à barragem de Póvoa e Meadas, Castelo de Vide. Veredicto? Ambos os locais têm prós e contras, mas a decoração nocturna do novo espaço acrescenta uma dimensão quase mágica ao evento. Mas há outras razões para enaltecer a opção Castelo de Vide.

A principal vantagem de Carvalhais era a concentração do evento num espaço curto, o que permitia encontrar facilmente pessoas, concertos e workshops. Depois é impossível não recordar a biodiversidade e as fantásticas paisagens da região: a Serra da Arada, a Aldeia da Pena, o percurso que liga os três municípios de Lafões (S. Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades) ao longo do Vouga, os poços onde se tomavam refrescantes banhos (o Negro, onde se ia a pé; o Azul, que valia bem a viagem de carro), etc.. 

Certo de que Castelo de Vide terá paisagens igualmente deslumbrantes, os principais contras desta opção são a enorme dimensão do recinto e o declive. É certo que quando nos queremos refrescar basta dar um mergulho na barragem (por vezes temos de nadar até ao meio do lençol de água para encontrar água fria!), mas subir a encosta até lá (e é ali que está a cantina) é esgotante.

 A dimensão faz com que um dos maiores palcos passe quase despercebido, o que afecta as actividades que aí decorrem e o bar aí instalado. Também “obriga” a andar com o telemóvel no bolso para “encontrar” os amigos, o que vai contra a minha ideia de “férias” na natureza.

 WORKSHOPS

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As restantes “falhas” do novo local devem-se provavelmente ao facto de tratar-se de uma estreia. Assim, há vários pormenores a afinar, como a falta de iluminação no campismo, a falta de água nos duches e a escassez de urinóis, que comprometeu a “sustentabilidade” das casas de banho secas. A zona destinada às crianças pareceu-me bem menos acolhedora e com menos actividades em comparação com Carvalhais.

Vantagens? Além das lindíssimas “praias” encostadas ao recinto, o novo espaço destaca-se pela quantidade e qualidade das áreas de descanso.

 RELAX

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Nesse e noutros aspectos a organização – a cargo da Associação Pédexumbo – soube tirar o melhor partido de o recinto encontrar-se em plena floresta (ainda que nela predominem eucaliptos e acácias), por exemplo, construindo um palco em torno de uma árvore. 

Lá em baixo, naquilo que baptizámos de “praça central” (onde está a maior parte da restauração), as várias actuações, aparentemente espontâneas, repescaram o espírito de “animação de rua”, que promove a interacção entre artistas e público, e que de certa forma andava arredado do Andanças.

ANIMAÇÃO DE RUA

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De volta à decoração, esta não se esgota na iluminação nocturna do arvoredo, mas vê-se em detalhes como os bebedouros ou as placas de orientação. Depois, o facto de os artesãos e respectivas bancas estarem dentro do recinto (ao contrário do que acontecia em Carvalhais), acrescenta novas cores, texturas e aromas ao festival.

DECORAÇÃO

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Destaco ainda duas “características” que permanecem e tornam o Andanças único: a caneca (cada um tem a sua e anda com a mesma durante todo o festival) e o respeito pelo outro (e pelo ambiente), virtude que parece impregnar todos os que por ali andam.

Em jeito de resumo, recordo as palavras do Paulo Pereira, mentor do Andanças, num artigo que escreveu em 2004 sobre o festival: “Desde o início que o Andanças é um projecto que não se limita a uma produção cultural; pelo contrário, a necessidade de organizar e produzir o festival tem como motivação a divulgação da dança e, mais abrangentemente, de todas as formas de cultura participativa; pretende com isso ser uma ilha alternativa onde não existe televisão, comércio ou cultos, tendo como apelativo a descoberta do outro, a interactividade, a aprendizagem, o prazer de sentir em grupo a música, a dança, o teatro ou a descoberta da Montanha”.

BAILES

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28
Ago13

“Refrescar” – Andanças 2013 (nova galeria)

Arca de Darwin
Espreite a nova galeria - “Refrescar” - em Perspectivas.Há quem abra a boca para se refrescar. Os humanos têm várias estratégias: usam menos roupa; ligam ventoinhas e ar condicionado; comem gelados e ingerem bebidas frescas; e vão a banhos – na praia, no rio, na piscina ou, neste caso, no jacto de uma mangueira.

Festival Andanças, Agosto de 2013, Castelo de Vide

(Nota: Se algum dos “refrescados” quiser que retire a sua foto basta contactar-me)

25
Ago13

Andanças 2013 – um pequeno contributo

Arca de Darwin
Regressei do Andanças com alguns momentos, histórias e paisagens para partilhar. Para já, agradeço à equipa que faz o jornal do festival a oportunidade que me deu para publicar uma fotografia nessa publicação e, assim, ter o prazer de contribuir para a grande festa que é o Andanças.Eis a foto original:

Festival Andanças 2013, Barragem de Póvoa e Meadas, Castelo de Vide

18
Ago13

Recordar o Solstício e rumar ao Andanças

Arca de Darwin
Começa amanhã (19 de Agosto) e prolonga-se até Domingo (25 de Agosto) o maior festival realizado no nosso país de danças e músicas tradicionais de todo o mundo. Nesta 18ª edição o Andanças mudou de morada: deixou as belas paisagens de Carvalhais, S. Pedro do Sul, e rumou ao Alentejo, à convidativa região de Castelo de Vide, junto à barragem de Póvoa e Meadas.

Festival do Solstício, Santa Clara-a-Velha (Junho de 2013)

A música e a dança são, de facto, o prato forte dos eventos organizados pela Associação Pédexumbo (Festival do Solstício, Andanças, Danças~na~Água...), mas a criteriosa selecção dos locais onde decorrem permite desfrutar de um revigorante (e sustentado) contacto com a natureza.

Por tudo isto, quem vai, regressa no ano seguinte e traz amigos. Com o passar dos anos os primeiros festivaleiros reproduziram-se e, agora, voltam acompanhados pelos filhos. Daí que, ao consultarmos a programação desta edição, encontramos (quase) tantas actividades para crianças como para adultos.

Os dois principais ingredientes do Andanças são os workshops de dança, durante o dia (danças irlandesas, orientais, israelitas, egípcias, salsa, havaianas, etc.), e os bailes, à noite. Mas há mais, muito mais. Há vários passeios (o “Natureza em estado selvagem” realiza-se 5ªf. às 07:00), há Tai Chi e há Yoga, massagem Ayurvédica e reflexologia, circo, teatro, cinema e animação de rua, oficinas de instrumentos e workshops de gastronomia, entre muitíssimas outras propostas.

Estas fotos são do primeiro festival do Solstício – que decorreu este ano em Santa Clara-a-Velha – e revelam um pouco do espírito dos festivais da Pédexumbo. O sucesso da estreia do Solstício promete mais e melhor para 2014. Quanto ao Andanças, já se sabe: dezenas de milhares visitam-no anualmente. E todos são bem-vindos, mesmo que – como eu – tenham pés-de-chumbo.

FESTIVAL DO SOLSTÍCIO

Animação de rua

Não sou grande apreciador de palhaços, mas este Enano é absolutamente hilariante:

Gentes e Recinto

Bailes / Concertos

Workshops de Dança

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