Borboleta-delta (“Dysgonia algira”)
A borboleta-delta (Dysgonia algira) é uma borboleta noturna de cor castanha e branca que também voa durante o dia.
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A borboleta-delta (Dysgonia algira) é uma borboleta noturna de cor castanha e branca que também voa durante o dia.
A borboleta fritilária-variegada (Melitaea phoebe) apresenta um padrão axadrezado preto e alaranjado na face superior das asas.
Fritilária-variegada (Melitaea phoebe), São Pedro do Sul, agosto de 2024
A borboleta Fausta (Zygaena fausta) é uma traça diurna muito bonita.
As cores preto, vermelho e branco anunciam aos potenciais predadores que ela sabe mal ou é venenosa (este aviso através das cores tem o nome de aposematismo).
Gosta de solos calcários em zonas rochosas na orla de florestas. Existe na parte ocidental da Europa.
As larvas alimentam-se de plantas do género Coronilla.
O género Zygaena tem várias espécies. A mais parecida com a Z. fausta talvez seja a Z. hilaris, mas o abdómen desta é totalmente preto, ao passo que na Z. fausta são evidentes os anéis vermelhos.
Voa de Maio a Outubro.
Pertence à família Zygaenidae.
A castanhinha-dos-carvalhos (Satyrium esculi) é uma borboleta pequena —envergadura de 2,6 a 3,4 centímetros — da família Lycaenidae, que se distingue pela cor castanha, manchas cor de laranja por vezes rodeadas de preto e pequenos pontos/traços brancos que formam uma espécie de linha descontínua.
Tal como o nome comum indica, vive em bosques de carvalho e nas suas orlas (a lagarta alimenta-se de carrascos e azinheiras), mas também em prados floridos e encostas com arbustos.
Existe no Norte de África, Península Ibérica, França e Itália.
Voa de Abril a Agosto.
A borboleta guarda-portões-menor (Pyronia cecilia), também conhecida por cecília, tem um ocelo negro com duas pupilas brancas na face superior da asa anterior. Os machos têm uma mancha castanha. Esta mancha é mais "geométrica" do que a dos machos de uma outra borboleta do mesmo género, a P. bathseba — ou lobito-castanho — da qual já falámos aqui. A face inferior da P. bathseba tem uma risca branca bem definida, enquanto que a da P. cecilia é mais "abstracta".
Em Portugal existe ainda uma outra espécie deste género, a P. tithonus (ou pirónia), que se distingue por ter pintas brancas na face inferior.
Voltando à cecília, ela é muito comum em Portugal e existe na Europa e no Norte de África. Gosta de locais quentes com pouca vegetação.
A envergadura é de 28‒34 milímetros e voa entre Abril e Setembro.
Pertence à família Nymphalidae.
Na Península Ibérica o género Melanargia tem cinco espécies (nesta página do projecto espanhol Taxofoto encontra uma óptima descrição das diferenças entre elas). Aqui na Arca já falámos da ameaçada M. occitanica, e agora é a vez desta M. lachesis, espécie conhecida por melanargia-comum e branca-preta-comum.
A envergadura é de 50-58 milímetros.
Vive em prados e terrenos incultos de Portugal, Espanha e França.
Voa entre Maio e Agosto.
Pertence à família Nymphalidae. Tirei estas fotos na EBIO de Fontelas, Loures.
A bonita borboleta da primeira fotografia é um macho da espécie Thymelicus sylvestris, ou douradinha-silvestre. A risca preta que se vê na superfície superior da asa direita chama-se mancha androconial, e é por onde os machos segregam o odor que atrai as fêmeas. Outra característica desta espécie (e que permite distingui-la das outras duas espécies deste género que existem em Portugal: a T. acteon e a T. lineola) é que as extremidades das antenas são cor de laranja (na última foto esta característica não é clara, pelo que pode tratar-se de um indivíduo de uma das outras duas espécies).
A douradinha-silvestre tem uma envergadura de 26 a 30 milímetros.
É uma espécie comum em Portugal, gosta de prados floridos e o adulto voa de Abril a Agosto.
A cinzentinha (Leptotes pirithous) é uma borboleta pequenina — tem uma envergadura máxima de 30 milímetros — da família Lycaenidae.
Cinzentinha (Leptotes pirithous), Pouves, São Pedro do Sul
A cinzentinha tem várias gerações anuais e voa praticamente durante todo o ano — de Fevereiro a Dezembro. Gosta de terrenos incultos expostos ao sol.A face superior da asa dos machos é azul e a das fêmeas é castanha. Na face inferior destacam-se dois ocelos escuros rodeados de laranja junto à cauda filiforme. Esta face inferior assemelha-se à face inferior de uma outra borboleta, a Lampides boeticus, mas esta última tem uma banda branca bem delineada que atravessa a asa. Sendo uma borboleta diurna, as antenas são em forma de clava, neste caso com segmentos brancos alternados com negros.
A azulinha-dos-calcários (Cupido lorquinii) é uma borboleta mínima da família Lycanidae: a envergadura varia entre 2,2 e 2,8 centímetros, ou seja, pouco maior que a unha do polegar.
A parte inferior das asas é cinzenta-clara, com pontos e traços pretos. A parte superior das asas dos machos é azul-violeta e debruada a preto. A das fêmeas é acastanhada.
Gosta de encostas rochosas perto de prados e matos.
Existe no Norte de África e na Península Ibérica. (Estas fotos foram tiradas na Ebio de Fontelas, em Loures.)
Voa de Março a Junho.
Existe em Portugal há mais ou menos 15 anos. Originária da África do Sul, a exótica borboleta-do-gerânio (ou borboleta-da-sardinheira) - Cacyreus marshalli - terá entrado na Europa em 1990, à boleia de um carregamento de gerânios com destino a Espanha.
Entretanto já estendeu a sua área de distribuição a outros países da Europa, como Grécia, França, Alemanha e Reino Unido. A este último terá chegado em 1997, mais uma vez à boleia de um carregamento de gerânios, mas desta vez oriundo de Portugal ou de Espanha.
É uma borboleta pequenita: os machos medem entre 15mm e 23mm e as fêmeas, ligeiramente maiores, entre 18mm e 27mm de envergadura. A parte superior das asas é castanha-escura.
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