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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

12
Jun20

Natureza ilustrada no Trilho da Ribeira das Vinhas, em Cascais

Arca de Darwin

O trilho da Ribeira das Vinhas fica por trás do Mercado da Vila, em Cascais. Recuperado o ano passado, permite passear a pé ou de bicicleta ao longo de 3 quilómetros que atravessam zonas de pinhal, matos e hortas. Mas o que torna único este percurso são as dezenas de pinturas da autoria do artista Tiago Hacke — realizadas em pedras ou em caixas de visita do saneamento pluvial —, que retratam espécies animais existentes no concelho, algumas das quais podem ser observadas ao longo do trilho. Todas as fotos que se seguem foram tiradas no trilho.

Melro-preto (Turdus merula)

trilho das vinhas-59.jpg

Coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus)

trilho das vinhas-6.jpg

trilho das vinhas-1-2.jpg

 

 

 

 

20
Out12

O Monstro

Arca de Darwin
Depois da beleza dos últimos posts – fotos da Célia Mendes e dos vencedores do Wildlife Photographer of the Year – eis o sapo-comum (Bufo bufo), para contrabalançar. As fêmeas desta espécie são maiores do que os machos (6 a 15 centímetros), e podem medir até 22 centímetros. Pertencem à ordem Anura, isto é, são anfíbios sem cauda.

O habitat é muito variado (zonas húmidas, áreas secas, terrenos de cultivo, etc.), mas na altura da reprodução, entre Novembro e Abril, rumam até junto das linhas de água ou zonas húmidas, percorrendo por vezes vários quilómetros. Como o macho não tem pénis, durante a cópula agarra-se à fêmea – o chamado amplexo – e fecunda os ovos no exterior, à medida que ela os põe.

São preciosa ajuda para os agricultores, pois alimentam-se de insectos (moscas, gafanhotos, borboletas, escaravelhos, formigas...), mas também de caracóis, lesmas, e até de pequenos roedores. A principal defesa destes seres nocturnos contra predadores é a secreção com toxinas, que se encontra na superfície da pele rugosa, produzida pelas glândulas na parte lateral da cabeça. No entanto, alguns répteis e aves de rapina parecem não se importar com este “condimento”.

Em Portugal a espécie é considerada Não Ameaçada.