"A Lata Delas", em Carnide
O projeto "A Lata Delas" está de volta, desta vez em Carnide (Lisboa), no muro da Casa Maria Droste.
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O projeto "A Lata Delas" está de volta, desta vez em Carnide (Lisboa), no muro da Casa Maria Droste.
O seu a seu dono: no que ao mundo ocidental diz respeito, a buganvília foi descoberta pela botânica francesa Jeanne Baret (1740–1807). Quando o fez, em 1768, estava disfarçada de homem, em plena viagem de circum-navegação.
Miradouro de Santa Luzia
Tirei estas fotos ontem em Carnide, um bairro de Lisboa que talvez conheça por causa dos muitos e bons restaurantes, ou por causa da Feira da Luz, ou do teatro, ou porque fez uma visita guiada ao rico património da Freguesia em que lhe explicaram o culto da Senhora da Luz e a presença daqueles círculos azuis (silos escavados em argila que serviam para armazenar cereais e que remontam ao século XV). Eu conheço-o porque é o bairro onde cresci.
As oliveiras são as primeiras árvores de que me lembro de ver na Quinta da Luz, Lisboa. Já não existem. Deram lugar a mais um prédio. Eram duas fileiras de belos exemplares que, além de sombra, azeitonas e matéria prima para fisgas, eram palco de inúmeras brincadeiras. Recordo-me das "guerras" onde cones alongados feitos de páginas de listas telefónicas, impulsionados a sopro, saiam disparados dos tubos que "encontrávamos" nas obras.
Aqui e ali plantaram-se árvores que cresceram ao longo dos últimos trinta e tal anos, algumas ultrapassando em altura os padronizados prédios de oito andares. Hoje a Quinta da Luz é um local acolhedor - e até bonito - graças a estes gigantes e a outras árvores de porte mais singelo que enfeitam e alegram o bairro.
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