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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

22
Nov24

Políporo-do-tintureiro (“Phaeollus schweinitzii”)

Arca de Darwin

Não encontro um nome comum português para o cogumelo Phaeollus schweinitzii, mas a tradução de um dos nomes em inglês é políporo-do-tintureiro (dyer's polypore). Este fungo é um parasita de coníferas que causa apodrecimento das raízes e da base do tronco — por exemplo, foi o fungo responsável pelo apodrecimento do pinheiro-manso no jardim da Praça dos Mártires da Liberdade, no Seixal, no ano passado, árvore que acabou por ser abatida.

poliporo 1.jpg

 

 

30
Out24

Coprino-barbudo ("Coprinus comatus"): o cogumelo que se liquidifica

Arca de Darwin

O coprino-barbudo (Coprinus comatus), também conhecido por fradinho, gota-de-tinta e coprino-cabeludo, tem a particularidade de o seu chapéu se liquefazer numa espécie de tinta preta.

coprinus comatus 1.jpg

 

 

14
Dez21

Mini-cogumelos

Arca de Darwin

A maioria dos chapéus dos cogumelos em baixo são mais pequenos do que a unha do meu dedo mindinho. Para os vermos, não basta caminhar pela natureza com atenção; precisamos mesmo de parar, de ficar mais perto do solo ou dos troncos das árvores. Nas fotos, a verdadeira dimensão deles pode não ser evidente, mas se olharmos mais atentamente encontramos termos de comparação como uma folha de erva ou uma cápsula de funária.

cogumelos 1.jpg

 

 

 

 

09
Dez21

A venenosa amanita-pantera (“Amanita pantherina”)

Arca de Darwin

Já aqui falei das duas espécies do género Amanita envolvidas na morte do imperador Cláudio: a deliciosa A. caesarea, ou amanita-dos-césares, e a letal A. phalloides, ou cicuta-verde. A A. pantherina, ou amanita-pantera, não é tão tóxica quanto a cicuta-verde, mas, ainda assim, é bastante venenosa, apesar do seu sabor adocicado.

Amanita pantherina 1.jpg

 

 

 

 

12
Dez20

Gaiola-de-bruxa ("Clathrus ruber"): do ovo ao cogumelo esburacado

Arca de Darwin

Quando aqui falei da gaiola-de-bruxa (Clathrus ruber) — também conhecida por clatro-vermelho e lanterna-das-bruxas — ainda só tinha fotografado um exemplar danificado. Entretanto encontrei vários outros exemplares que permitem ver o desenvolvimento da espécie (a parte acima do solo) desde o ovo ao cogumelo adulto.

Clathrus ruber 1.jpg

O ovo mede até 6 centímetros de diâmetro e o cogumelo adulto pode chegar aos 20 centímetros de comprimento.

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O ovo é branco e a sua superfície é irregular.

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O fungo maduro é cor de laranja ou vermelho.

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O cheiro a carne podre serve para atrair insectos que depois de se alimentarem da gleba partirão com os esporos agarrados às patas.

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07
Dez20

Falo-impúdico ("Phallus impudicus")

Arca de Darwin

As fotos não são grande coisa (tirei-as com o telemóvel), mas é bastante evidente onde este cogumelo foi buscar o nome comum, falo-impúdico, e o nome científico (Phallus impudicus).

phallus impudicus 1.jpg

O carpóforo (ou seja, o corpo frutífero ou "cogumelo" do fungo) que sai do ovo tem o pé branco e o chapéu castanho-esverdeado. Esta cor do chapéu deve-se à gleba, a massa de esporos malcheirosa que atrai as moscas.

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Depois de comerem a gleba, as moscas partem com os esporos não só na barriga, como também presos às patas, dispersando-os por outros locais.

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A gleba viscosa não dura muito. Quando acaba, revela o branco que se escondia por baixo e que tem uma estrutura alveolada.

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O carpóforo mede entre 15 a 25 centímetros de altura e o chapéu 2,5 a 5 centímetros de diâmetro.

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Curiosamente, há quem coma estes cogumelos, não na fase malcheirosa, mas quando ainda são ovo.

phallus impudicus 9.jpg

 

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