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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

05
Fev19

Mais aves da Gulbenkian

Arca de Darwin

Ainda a propósito da última passagem pelo jardim da Gulbenkian, há mais quatro espécies (das muitas que por lá andam, por exemplo, o goraz) que quero destacar: a estrelinha-de-cabeça-listada (Regulus ignicapillus), porque é a primeira vez que consegui fotografar (mal, mas consegui) este bicho que mede uns impressionantes 9 centímetros; o corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo), porque não é assim tão comum vê-lo no centro da cidade; o melro-preto (Turdus merula), porque a foto lembrou-me uma pintura japonesa (não sei bem porquê); e a alvéola-branca (Motacilla alba), porque as fotos ficaram bonitas.

Melro-comum

Corvo-marinho-de-faces-brancas

 

Estrelinha-de-cabeça-listada

 

Alvéola-branca

29
Abr14

O corvo-marinho pequeno e malhado

Arca de Darwin

Em Portugal há 2 espécies de corvos-marinhos. Uma delas, o corvo-marinho-de-faces-brancas, é uma das seis espécies deste tipo de aves existentes na Austrália, mas ainda não o encontrei por cá. Já o corvo-marinho-malhado-pequeno (Microcarbo melanoleucos) - little pied cormorant - é fácil de observar na costa ou em qualquer lago com tamanho razoável.

[caption id="attachment_8560" align="aligncenter" width="800"]microcarbo melanoleucos 1 (800x533) Busselton[/caption]

O nome científico é um bocadinho exagerado, já que este animal mede entre 55 e 60 centímetros de comprimento, 84 a 90 centímetros de envergadura, e pesa entre 490 e 900 gramas.

[caption id="attachment_8561" align="aligncenter" width="800"]Perth Perth[/caption]

No entanto, percebe-se a intenção de quem o baptizou, já que existe uma versão igual mas "ampliada" deste bichinho: o corvo-marinho-malhado (pied cormorant), baptizado de Phalacrocorax varius.

microcarbo melanoleucos 3 (533x800)

Os peixes e os crustáceos que captura no fundo do mar ou dos lagos compõem a base da sua dieta, que também inclui insectos e anfíbios.

microcarbo melanoleucos 4 (800x533) microcarbo melanoleucos 5 (533x800) microcarbo melanoleucos 6 (533x800) microcarbo melanoleucos 7 (800x521) microcarbo melanoleucos 8 (800x533)

Durante a maior parte do ano os corvos-marinhos-pequenos-e-malhados são animais solitários, mas na época de reprodução juntam-se em colónias.

microcarbo melanoleucos 9 (800x533) microcarbo melanoleucos a 10 (540x800) microcarbo melanoleucos a 11 (800x533)

22
Jan13

Corvo-marinho-de-faces-brancas

Arca de Darwin
Em praias ou em zonas urbanas costeiras, em estuários ou em águas interiores, é fácil observar o corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo), e em qualquer altura do ano, ainda que seja mais abundante no Outono e no Inverno. A plumagem é preta, com uma mancha branca nas bochechas (tal como o nome indicia). No entanto, no início da Primavera despontam manchas brancas no pescoço, cabeça e coxa dos adultos reprodutores. Os olhos são verdes. 

Corvo-marinho-de-faces-brancas. Parque das Nações, Lisboa.

Alimenta-se de peixes, mas ocasionalmente consome caranguejos, rãs, patos juvenis e ratazanas. Depois de caçar é frequente observá-la em terra, com as asas abertas expostas ao sol, para secar as penas. Mede cerca de 90 centímetros de comprimento e 145 centímetros de envergadura.

Praia de São Rafael, Algarve.

Esta ave da ordem dos pelicanos (Pelicaniformes) vive em colónias. A nossa subespécie (P. c. sinensis) constrói ninhos em árvores. Estas, ao fim de alguns anos, morrem devido à acumulação dos corrosivos dejectos – o chamado guano, que se usa como fertilizante.

Colónia num pilar da ponte Vasco da Gama, Lisboa.

Está presente nos cinco continentes. No passado caçaram-no quase até à extinção por competir com os pescadores. A protecção legal e a proliferação de aquaculturas reverteram a tendência populacional da espécie, mas o conflito com os humanos ainda existe. Por exemplo, um relatório de 2002 referia que na Noruega, todos os anos, abatiam-se legalmente cerca de 10.000 corvos-marinhos-de-faces-brancas.

Foz do Trancão, Lisboa.

Por cá o Instituto de Conservação da Natureza também considera a caça (ilegal) como uma ameaça à espécie, e acrescenta outros factores, como a poluição da água, a perturbação causada pelo homem, a colisão com linhas aéreas de transporte de energia e a instalação de parques eólicos.

Alcochete.

Adulto reprodutor. Praia de São Rafael, Algarve.

Dois adultos reprodutores.

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