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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

12
Mai12

A favorita de Nabokov

Arca de Darwin

O almirante-vermelho (Vanessa atalanta) é uma borboleta muito comum em Portugal. Mede 5,8 a 6,4 centímetros de envergadura, pertence à família Nymphalidae e deve o nome comum ao facto de o padrão das asas assemelhar-se às divisas dos almirantes nos Estados Unidos.

As larvas gostam muito de urtigas. Por isso, se desejar criar um ambiente que atraia este colorido insecto, não se esqueça de manter um cantinho no jardim para elas.

O escritor russo Vladimir Nabokov, autor de Lolita, era apaixonado por borboletas e incluía-as com frequência nos seus romances.

Na verdade, Nabokov era mais do que um simples apaixonado. Ele foi entomologista (a entomologia é o ramo da biologia que estuda os insectos) no Museu Americano de História Natural, e curador da secção de lepidópteros (as borboletas pertencem à classe dos insectos e à ordem Lepidoptera) do Museu de Zoologia Comparada da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

O almirante-vermelho era a sua borboleta preferida. «As cores do almirante-vermelho são esplêndidas e gostava bastante deles na minha juventude. Migram em grandes quantidades de África para o norte da Rússia, onde são chamados de “Borboleta da Tragédia” (The Butterfly of Doom), por terem surgido pela primeira vez em 1881, ano em que o Czar Alexandre II foi assassinado, e por as marcas da parte inferior das asas assemelharam-se ao número 1881», justificou Nabokov numa conversa com Alfred Appel Jr., investigador que se dedicou a estudar a obra do escritor russo. «Há algo interessante na capacidade do almirante-vermelho de percorrer longas distâncias», acrescentou Nabokov. De facto, este insecto percorre até 3.000 quilómetros durante as migrações.

Em geral, para iludir predadores abre as asas quando está poisada sobre flores e fecha-as quando em terreno aberto, de modo a expor as cores pardas da parte inferior.

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