Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

Arca de Darwin

19
Ago12

A ave anteriormente conhecida por gaivota-argêntea

Arca de Darwin
A Larus michahellis é a gaivota mais abundante na costa portuguesa, e é fácil de observar em qualquer praia, arriba ou porto de pesca. Esta espécie omnívora está muito bem adaptada à presença humana, alimentando-se em lixeiras e dos restos da actividade pesqueira.

 

Um estudo realizado em Trébéron, França, mostrou que a proporção do lixo produzido pelos humanos na dieta desta espécie variava entre 61% e 85%.

O crescimento da população desta ave no arquipélago das Berlengas teve efeitos desastrosos na vegetação: os seus excrementos “queimam” as plantas e alteram a composição do solo. Quem já teve a infelicidade de ter a roupa atingida por dejectos de gaivota, e não a lavou de imediato, sabe quão corrosivo eles são.

 

A Larus michahellis mede cerca de 60 centímetros e tem mais de 120 centímetros de envergadura. As asas são cinzentas e o bico é amarelo com uma mancha vermelha. Os olhos também são amarelos, com um círculo vermelho à volta. As patas são amarelas (rosadas nos juvenis) e a cauda é preta.

 

A classificação taxonómica desta espécie foi alterada. Antes o nome científico era Larus argentatus e o nome comum era gaivota-argêntea. Actualmente considera-se que a michahellis é uma espécie distinta da argentatus, e não uma subespécie. Assim, e para distingui-la da argentatus – que também é conhecida por gaivota-argêntea, mas possui patas rosadas – passou a chamar-se gaivota-de-patas-amarelas.[nggallery id=18]