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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

18
Jul18

Ganso-do-egipto: cada vez mais abundante

Arca de Darwin

O ganso-do-egipto (Alopochen aegyptiacus) já teve direito a vários posts na Arca (descrição da espécie: aqui; reprodução e crias: aqui e aqui; posts convidados: aqui e aqui). Este mês voltei a encontrá-lo. Em Lisboa já os vi na Quinta das Conchas, Gulbenkian, Jardim Zoológico e Jardim Botânico Tropical

Ganso-do-egipto, Lisboa, Julho de 2018

É possível que alguns exemplares sejam visitantes ocasionais, mas o mais provável é que a maioria dos que entretanto estabeleceram-se (e reproduziram-se) de norte a sul do país tenham tido origem em aves que fugiram do cativeiro.

Distribuição do ganso-do-egipto na Península Ibérica. Dados referentes aos últimos 10 anos. Imagem retirada do site e-bird.

31
Jul13

Afinal, quantos ovos põe o ganso-do-Egipto?

Arca de Darwin
Primeiro encontrei um casal de gansos-do-Egipto (Alopochen aegyptiacus) no jardim da Gulbenkian. Depois descobri outro no Parque das Conchas. Este último reproduziu-se e diligentemente cuidou da sua única cria. Pensei que a espécie poria 1 a 3 ovos, visto haver apenas um filhote. 

Gansos-do-Egipto (Alopochen aegyptiacus), Jardim Gulbenkian, Lisboa

Entretanto, passei pela Gulbenkian e fiquei surpreso com o número de crias de gansos-do-Egipto.

 O livro Aves de Portugal (Lynx, 2011) não faz qualquer referência à espécie e o Guia de Aves de Portugal e da Europa (FAPAS, 1993) refere-a, mas não indica o tamanho da postura. Aqui informam de que a fêmea põe 7 a 8 ovos, o que explica as 6 crias que nadavam juntas no lago da Gulbenkian.

11
Abr13

Ganso-do-Egipto: retro-actualização

Arca de Darwin
O Vasco Valadares, geólogo com olho para a fotografia e sempre atento às maravilhas do mundo natural, teve a amabilidade de partilhar com a Arca as imagens que captou da cria de ganso-do-Egipto na Quinta dos Lilases (anexa à Quinta das Conchas), em Lisboa. Nessa altura, o pequenote tinha menos 15 dias do que quando o fotografei, pelo que, além do tamanho, salta à vista a desproporção das patas face ao corpo e as penas ainda mais desalinhadas. Ora veja:

Ganso-do-Egipto. Foto: Vasco Valadares

Cria de ganso-do-Egipto. Foto: Vasco Valadares

03
Abr13

Gansos-do-Egipto reproduziram-se

Arca de Darwin
Em dia de aniversário da Arca comunico outro nascimento: o da cria do casal de gansos-do-Egipto (Alopochen aegyptiacus) da Quinta das Conchas, em Lisboa. O bebé já está crescidote, mas só o vi ontem.

Cria de ganso-do-Egipto (Alopochen aegyptiacus), Parque das Conchas, Lisboa

Distingue-se facilmente dos pais pelo menor tamanho, ausência das olheiras à irmãos Metralha, e penas emaranhadas.

Os pais têm-no sempre debaixo de olho e estão bastante mais agressivos para os patos-reais e pombos que por ali andam.

O pequenito lá vai explorando o mundo à sua volta, fazendo uma sesta aqui e ali, para logo voltar a depenicar o chão ou travar conhecimento com os outros habitantes do lago.

29
Mai12

O raro Ganso-do-Egipto

Arca de Darwin

Há aves que não fazem parte da nossa fauna, mas que ocasionalmente visitam o país. É o caso deste casal de gansos-do-Egipto (Alopochen aegyptiacus), que “aterrou” há pouco mais de uma semana no lago do jardim da Gulbenkian, em Lisboa, e cujo olho sombreado faz as delícias das muitas crianças que visitam a Fundação.

 Esta espécie, também presente no Parque das Conchas, no Lumiar, é comum a Sul do Saara e no Vale do Nilo, foi introduzida no Reino Unido durante o século XVII, e já colonizou países como a Bélgica e a Alemanha.

A plumagem dos machos é idêntica à das fêmeas.