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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

07
Mai20

Na berma da estrada

Arca de Darwin

Junto à minha casa as roçadoras já reduziram todos os espaços verdes a apenas relva. Nesta estrada, que fica mais afastada e até talvez noutra freguesia, as bermas ainda vibram com vida. A imensa variedade de plantas salta à vista. Um olhar mais pausado regista uma também imensa variedade de insectos (muitos dos quais servirão de alimento a várias aves, répteis e mamíferos), entre os quais várias espécies de borboletas e de abelhas. Estas últimas têm sofrido um declínio mundial bastante acentuado, e por todo o lado se multiplicam iniciativas para as salvar. A abolição de pesticidas e herbicidas na limpeza urbana e a plantação/manutenção de matos floridos são medidas que geralmente figuram nos planos de acção destas iniciativas.

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31
Jan19

O polivalente Caniço ("Phragmites australis")

Arca de Darwin

Os caniçais têm importante papel ecológico como fonte de alimento, zona de abrigo e de nidificação. Entre as aves estreitamente ligadas a esta espécie (como a garça-vermelha e o tartaranhão-ruivo-dos-pauis), algumas adoptaram mesmo o seu nome: rouxinol-dos-caniços (o grande e o pequeno) e escrevedeira-dos-caniços.

Também os humanos há muito que conhecem e tiram proveito desta gramínea ripícola que mede entre 1 e 4 metros de altura, usando-a para fazer telhados, cestas e papel, como alimento para animais humanos e não humanos, como auxiliar de compostagem e purificador de solos.

27
Jul12

Plumas

Arca de Darwin

 “O que é uma erva daninha? Uma planta cujas virtudes ainda não foram descobertas”, escreveu Ralph Waldo Emerson. Ora, o Jardin Plume, em França, já descobriu. No Plume – eleito Jardim do Ano de 2008 pela revista britânica Gardens Illustrated – as gramíneas são o motivo principal e cada talhão é um quadro único e irrepetível. Vale a pena espreitar as galerias das diferentes estações do ano no site  www.lejardinplume.com.

(Tirei a foto em baixo no jardim da Fundação Gulbenkian).

 

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