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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

13
Jun12

O Perna-longa

Arca de Darwin
Apesar do seu comportamento nervoso, o perna-longa (Himantopus himantopus), ou pernilongo, é uma das aves mais fáceis de observar e de identificar no nosso país.

Distingue-se pelo fino e comprido bico preto, patas longas e vermelhas, plumagem branca e brilhante, asas e dorso pretos.

É uma ave limícola, isto é, vive no limo, no lodo, ou na lama. Os habitats preferidos são salinas, estuários e lagoas costeiras. É um animal carnívoro: alimenta-se de invertebrados aquáticos, mas também de girinos e pequenos peixes.

Mede 38 centímetros.

26
Abr12

De malas aviadas

Arca de Darwin

Quem quiser observar o pato-trombeteiro (Anas clypeata) tem mais ou menos até ao final deste mês para o fazer, ou então terá de esperar pelo regresso desta ave, em Agosto.

Também poderá encontrá-lo durante o ano todo no sul do país, mas aí terá de ter uma pontinha de sorte, já que a população que nidifica em Portugal é inferior a 50 indivíduos. Por esta razão os animais residentes têm o estatuto de conservação Em Perigo. Os visitantes migradores têm estatuto de Pouco Preocupante.

O bico em forma de colher é uma característica inconfundível desta espécie, também conhecida por pato-colhereiro. A fêmea é castanha. O macho tem olhos amarelos, cabeça verde, peito branco e ventre castanho-avermelhado.

03
Abr12

Recuperação extraordinária

Arca de Darwin

O caimão (Porphyrio porphyrio) é uma das aves mais bonitas, imponentes e ameaçadas da nossa fauna. A primeira vez que ouvi falar deste bicho foi durante o curso de biologia, no início dos anos noventa. Numa visita de estudo à Ria Formosa, no Algarve, o professor informou-nos que se tratava de uma das espécies mais raras do país, e que apenas existiam cerca de vinte indivíduos. “Vamos ali ao campo de golfe ver se encontramos algum”, disse-nos. Por mais estranho que pareça, a verdade é que ao fim de dois ou três minutos lá encontrámos um, a passear descontraidamente pelo green, por certo confiando na perícia dos golfistas.

Décadas antes o caimão habitava uma vasta área da costa portuguesa, do Algarve até ao Baixo Mondego. A caça e a transformação das zonas húmidas que habitava em terrenos agrícolas quase dizimaram a sua população. O declínio da agricultura a partir dos anos 80 devolveu-lhe o habitat e, aos poucos, com a chegada de indivíduos vindos do estrangeiro, a população algarvia recuperou. Na Reserva Natural do Paúl de Arzila, iniciou-se em 1998 um projecto de conservação que incluiu reprodução em cativeiro, reintrodução e melhoria do habitat. Actualmente a espécie já reocupou a área histórica de distribuição.

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