25
Mar13
O raro Perna-verde
Arca de Darwin
Mesmo junto ao passeio da marginal do Seixal, na pequena faixa de rochas e areia que antecede o Tejo, é fácil observar aves comuns, como a garça-branca-pequena, o pato-real, a rola-do-mar e o guincho. No entanto, por vezes também surgem espécies menos habituais, como é o caso deste perna-verde-comum (Tringa nebularia), cuja população portuguesa não vai além dos 250 indivíduos adultos, razão pela qual o seu estatuto de conservação é Vulnerável (a nível internacional o estatuto é Pouco Preocupante).
Tal como o nome indica esta ave tem as patas esverdeadas. Outra característica que permite identificá-la é a base azulada do bico, o qual é ligeiramente curvado para cima.
A plumagem é cinzenta no dorso e branca na parte da frente do pescoço e no vente. Mede 31 centímetros de comprimento. Apesar de pouco abundante, o perna-verde-comum ocorre de Norte a Sul do país, principalmente em zonas litorais (estuários, lagoas costeiras, arrozais e salinas) e durante o Inverno.