Natal 2020. Lisboa.
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Natal 2020. Lisboa.
Jean Yanne (18/07/1933 - 23/05/2003), o autor do slogan «Il est interdit d'interdire!» eternizado durante o Maio de 68, faria hoje 87 anos.
Bica, Lisboa
O post anterior mostrou alguma da arte urbana que se encontra entre Cacilhas e o Fundeadouro da Arealva, mas, como referi, há muito mais para ver ao longo deste percurso.
Estava a remexer no baú digital de fotografias e encontrei estas de Lisboa tiradas em dois ou três dias diferentes antes da quarentena. Juntas, evocam várias características que tornam esta cidade tão única. A mais evidente é a cor de Lisboa.
Tal como a Lisboa das colinas é porosa, com as ruas a desaguarem umas nas outras através de arcos e escadarias, nesta sequência de imagens também a cor corre de uma fotografia para outra, acabando por se transformar ou dissolver. As duas cores talvez mais abundantes lembram a ligação natural à terra: o amarelo-ocre e o vermelho-almagre das argilas. Mas é o diálogo do rio com o sol que banha a cidade com a sua luz única. Luz e sombras, esculpidas pelo relevo das colinas. Ia terminar a série com a penúltima imagem, a do banco com as duas almofadas, mas o vazio lembra demais a quarentena. Assim, resolvi acrescentar uma vista ao longe, onde o mosaico de cores ― simboliza também a mescla cultural que compõe a cidade ― se torna evidente. Em breve, lá estaremos.
Esta peça de 2016 é da autoria do artista chileno INTI e encontra-se junto à Rotunda das Olaias, na Rua Veríssimo Sarmento, em Lisboa. Intitula-se «La Madre Secular».
A Rua Nova do Desterro, mesmo junto à Av. Almirante Reis, em Lisboa, tem duas peças de arte urbana lado a lado. A maior, intitulada «Inês», data de 2018 e é da autoria do artista norueguês Ener Konings. A mais pequena tem o traço característico do artista brasileiro Utopia.
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