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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

20
Mai21

Dia Mundial das Abelhas — sugestão de leitura

Arca de Darwin

Neste Dia Mundial das Abelhas sugiro a leitura de A Abelha Boa, de Alison Benjamin e Brian McCallum, ela jornalista do The Guardian e ele apicultor, ambos fundadores da Urban Bees, empresa que fomenta a apicultura em zonas urbanas. O livro foi editado em Portugal no ano passado pela Vogais, uma chancela da 2020 Editora.

a abelha boa.jpg

 

Como se lê na introdução: «As abelhas forneceram alimento, doçura, luz de velas e medicamentos desde que a humanidade começou a recolher mel há 20 mil anos. Agora estão a dar-nos um sinal, como o canário na mina de carvão, de que o futuro delas está ameaçado e com ele a vida na Terra tal como a conhecemos. (...) Mas não podemos salvar o que não amamos, e não podemos amar o que não conhecemos. Assim, esperamos que acima de tudo este livro ajude a que as pessoas se apaixonem pelas abelhas à volta delas».

O livro está dividido em quatro capítulos: Abelhas e Natureza; Abelhas e Nós; Ameaças Que as Abelhas Enfrentam; e Abelhas e como Podemos Ajudá-las.

Boa leitura!

15
Jul13

“Barreiro: Uma Reserva com Gente e Natureza” – novo livro de Paulo Caetano e Joaquim Pedro Ferreira

Arca de Darwin
“O Sapal do Rio Coina e a Mata Nacional da Machada, 400 hectares de natureza rodeada de cidades e fábricas, foram classificados como Reserva Natural Local do Barreiro. Esta classificação, a criação pelo município de uma área protegida de importância regional, é um sinal. Um sinal de empenhamento, uma vontade expressa em defender os valores naturais e culturais, bem como o património histórico e arqueológico, que todo este espaço ainda encerra”, lê-se na contracapa de Barreiro: Uma Reserva com Gente e Natureza, novo livro com o selo de qualidade da dupla Paulo Caetano (textos) e Joaquim Pedro Ferreira (fotos).

Foto de Joaquim Pedro Ferreira, em “Barreiro: Uma Reserva com Gente e Natureza”

Paulo e Joaquim Pedro são autores de mais de uma dúzia de livros sobre tradição e património natural. “Barreiro...” é o mais recente. “É o terceiro volume de uma série muito baseada na fotografia e dedicada a áreas naturais com importância local”, explica Paulo Caetano. O primeiro volume – Monfurado: O Homem e a Natureza – foi uma encomenda da Câmara Municipal de Montemor, e o segundo – Barreiro: Machada - Entre a Cidade e a Fábrica, tal como o mais recente, foi uma encomenda da Câmara Municipal do Barreiro (CMB).

Este terceiro livro revela o equilíbrio existente entre as espécies que habitam a Mata e o Sapal (mamíferos e flores, peixes e arbustos, moluscos e aves...) e as actividades humanas presentes na região. “A par deste património natural, quando deambulamos por este território protegido, podemos sentir o pulsar contagiante das gentes do Barreiro. Daqueles que transformaram em hortas produtivas terrenos abandonados, cultivando-os com as suas próprias mãos. Ou aqueles que escolhem o ar puro da Mata e os seus trilhos íngremes para praticar BTT e corrida, para passearem com a família e os amigos ou, simplesmente, dedicarem-se à observação das aves e dos outros habitantes selvagens deste espaço”, lê-se ainda na contracapa.Como Paulo refere, as imagens capturadas pela lente de Joaquim Pedro são forte componente desta série. Algumas foram mais difíceis de captar, como a surpreendente foto em cima, na qual vemos uma cobra-de-água a engolir um peixe. “Estava com o Nuno Cabrita (técnico da CMB, responsável pelo Centro de Interpretação da Mata da Machada), que me chamou quando viu a cobra a comer o peixe. Quando cheguei junto dele ela tinha-se afastado para o interior do lago. Mas eu sabia que ela teria de voltar a terra para o comer. Deitei-me no chão, muito quieto, e quando ela se aproximou tive uns segundos de oportunidade e consegui a foto”, conta Joaquim Pedro.O protagonista da imagem em baixo criou ainda mais dificuldades ao fotógrafo: “Além de saltarem imenso As pulgas-do-mar saltam imenso e, pela sua pequena dimensão, tive de as fotografar com uma objectiva macro, que tem um campo de focagem muito reduzido. Assim, as pulgas facilmente desapareciam do campo de visão. Estive a manhã inteira deitado no areal do sapal, mas lá consegui a foto”, recorda Joaquim Pedro.

Pulga-do-mar. Foto de Joaquim Pedro Ferreira, em “Barreiro: Uma Reserva com Gente e Natureza”

É claro que por vezes acontecem outros percalços: “O Joaquim estava a fotografar o sapal no lodo, durante a maré-baixa. Desequilibrou-se e caiu, ficando lá preso. Depois conseguiu sair com a ajuda do Nuno Cabrita”, conta Paulo Caetano. Como se o susto não bastasse, “tivemos de lhe dar um banho à mangueirada lá na Mata da Machada, em pleno Inverno!”. E, ainda algo divertido com a desventura da sua dupla, conclui: “Só o trouxe para Lisboa depois de forrar o banco do carro com sacos de plástico”.

Sapal do Rio Coina, Barreiro. Foto de Joaquim Pedro Ferreira, em “Barreiro: Uma Reserva com Gente e Natureza”

Uma última nota para a foto da capa: “A escolha foi unânime”, garante Joaquim Pedro. “Queríamos uma imagem do sapal com uma assinatura da diversidade biológica, mas em que o protagonista não fosse uma espécie, mas a harmonia do rio,”, explica o fotógrafo.O livro foi editado este mês e encontra-se à venda no Barreiro.
25
Jul12

Fotógrafo da Natureza

Arca de Darwin
A Arca tem o enorme prazer de apresentar mais um post convidado, desta vez a cargo do biólogo Joaquim Pedro Ferreira, especialista em conservação do gato-bravo (Felis silvestris), com mestrado (2003) e doutoramento (2010) nesta temática. Ele é também um excelente fotógrafo da natureza. Por isso pedi-lhe que elegesse uma imagem entre as milhares que já tirou, e que nos contasse a história por trás dela. A foto eleita - fantástica - e a explicação encontram-se no próximo post. 

Foto cedida

Enquanto fotógrafo o Joaquim já realizou exposições sobre morcegos, lobos e águias-de-Bonelli; publicou trabalhos em revistas como a Fórum Ambiente, Cortiçol e Tribuna da Natureza; e editou vários livros, como Cães de gado, Lobos de Portugal e Lontras em Portugal. Actualmente está a fazer uma pós-graduação em Divulgação da Ciência, na Universidade de Aveiro.Obrigado Joaquim!
15
Jun12

Desmond Morris também pinta!

Arca de Darwin
Conhecia o zoólogo e etólogo Desmond Morris por ser autor do best-seller  O Macaco nú (1967). No livro lê-se: “Sou zoólogo e o macaco pelado é um animal. É, portanto, caça ao alcance da minha pena e recuso-me evitá-lo mais tempo, só porque algumas das suas normas de comportamento são bastante complexas e impressionantes. A minha justificativa é que, apesar de se ter tornado tão erudito, o Homo sapiens não deixou de ser um macaco pelado e, embora tenha adquirido motivações muito requintadas, não perdeu nenhuma das mais primitivas e comezinhas”.Agora soube que também pinta. A boa notícia é que os seus quadros estão em exposição em Lisboa, na Galeria 1 do ISPA (Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida), até 21 de junho. Morris selecionou os 17 quadros que vieram para Lisboa e fez questão de incluir a obra The Gathering (2004), tríptico de homenagem às tentações de Santo Antão, de Hieronymus Bosch, em exposição no Museu Nacional de Arte Antiga.Mas há mais. Na próxima segunda-feira, 18 de Junho, o crítico de arte Silvano Levy, especializado em surrealismo, dará uma conferência sobre a obra de Morris, no Auditório 1 do ISPA.Obras de Desmond Morris em exposição no ISPA:

Before the Bang, 1966

The debris of fixation, 1968

Confrontation, 2011

The custodian, 2011

 
14
Jun12

"Primavera Silenciosa”

Arca de Darwin
Há 50 anos, em Junho, o jornal The New Yorker iniciou a publicação do livro que mudou a forma como olhamos para o planeta: Primavera Silenciosa (Silent Spring), cuja edição completa surgiu em Setembro de 62.Nesta obra a escritora e bióloga marinha Rachel Carson (1907 – 1964) deu um grito imenso que acordou os EUA para a catástrofe ecológica que representava o pesticida DDT. Nela, Carson descreve pormenorizadamente os efeitos do DDT na cadeia alimentar, a acumulação nos tecidos dos animais, nos humanos e no ambiente, bem como a mortalidade causada em várias espécies benéficas, cujo canto desaparecera das pequenas vilas e aldeias rurais.O impacto do livro foi tal que a bióloga foi chamada à Casa Branca. Em 1972 o governo dos EUA proibiu o uso do DDT. Primavera Silenciosa fundou o movimento ambientalista e apresentou a ecologia a cidadãos de todo o mundo.

Imagem: Serviços de Pescas e Vida Selvagem (Fish and Wildlife Services), onde Rachel Carson trabalhou.

30
Mai12

Por que são as mulheres infiéis? (parte I de II)

Arca de Darwin

A insatisfação sexual ou a educação podem explicar o adultério, mas há factores que são entendidos através da biologia evolutiva. Como todos os seres vivos, os humanos são produto de uma seleção que actua sobre os genes e escolhe os que contribuem para o sucesso reprodutor.

Aos homens, aparentemente, a infidelidade compensava, pois passavam um maior número de genes à próxima geração. Já a mulher, e durante muitos séculos, beneficiaria de ter um só companheiro, de estatuto social elevado, que garantisse o futuro dos filhos. A sociedade evoluiu, mas o Homo sapiens continua preso a um cérebro concebido para caçar, no caso do homem, e para recolher alimentos e cuidar de bebés, no caso da mulher (daí que eles sejam melhores a ler mapas e elas tenham mais facilidade em comunicar).

As últimas décadas do século passado foram férteis em novidades sobre o papel da biologia na infidelidade. Matt Ridley, autor de Genoma, resume as principais descobertas sobre o assunto em A Rainha de Copas – o sexo e a evolução da natureza humana (editora Gradiva). Ridley recua ao início dos anos 80, altura em que os avanços das técnicas genéticas permitiram vasculhar ao pormenor a vida sexual de algumas aves. Numa delas, o papa-indigo, 40% das aves que um macho criava não eram realmente dele.

Motivados por este escândalo os biólogos descobriram que as fêmeas tinham encontros com machos mais atraentes ou de estatuto social superior ao do parceiro. Também constataram que, na natureza, o tamanho dos testículos variava com o sistema de acasalamento e que eram maiores nas aves monogâmicas que vivem em colónias. A explicação é simples: um macho que possui e controla um harém, embora acasale com várias fêmeas, gasta pouco esperma com cada uma. Mas numa colónia as fêmeas têm acesso a vários machos, pelo que a melhor estratégia do “marido” é “inundar” a fêmea com esperma, de modo a garantir que os seus genes são os que atingem o alvo.

Assim, a infidelidade em casais monogâmicos traz benefícios aos machos, porque aumentam o número de descendentes, e às fêmeas, porque mantêm um parceiro que presta cuidados parentais e asseguram genes de melhor qualidade para os descendentes.

As semelhanças entre a organização social de uma colónia de aves e a de uma cidade levaram os cientistas ca interrogarem-se sobre a infidelidade nas fêmeas humanas. A comparação não é disparatada, pois partilhamos elevado número de genes com outras espécies, mas requer precaução e bases científicas. Nos finais dos anos 80 os biólogos ingleses Mark Bellis e Robin Baker fizeram descobertas extraordinárias sobre a infidelidade das mulheres.

12
Mai12

A favorita de Nabokov

Arca de Darwin

O Almirante Vermelho (Vanessa atalanta) é uma borboleta muito comum em Portugal. Mede 5,8 a 6,4 centímetros de envergadura, pertence à família Nymphalidae e deve o nome comum ao facto de o padrão das asas assemelhar-se às divisas dos almirantes nos Estados Unidos.

As larvas gostam muito de urtigas. Por isso, se desejar criar um ambiente que atraia este colorido insecto, não se esqueça de manter um cantinho no jardim para elas.

O escritor russo Vladimir Nabokov, autor de Lolita, era apaixonado por borboletas e incluía-as com frequência nos seus romances.

Na verdade, Nabokov era mais do que um simples apaixonado. Ele foi entomologista (a entomologia é o ramo da biologia que estuda os insectos) no Museu Americano de História Natural, e curador da secção de lepidópteros (as borboletas pertencem à classe dos insectos e à ordem Lepidoptera) do Museu de Zoologia Comparada da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

O Almirante Vermelho era a sua borboleta preferida. “As cores do Almirante Vermelho são esplêndidas e gostava bastante deles na minha juventude. Migram em grandes quantidades de África para o Norte da Rússia, onde são chamados de “Borboleta da Tragédia” (The Butterfly of Doom), por terem surgido pela primeira vez em 1881, ano em que o Czar Alexandre II foi assassinado, e por as marcas da parte inferior das asas assemelharam-se ao número 1881”, justificou Nabokov numa conversa com Alfred Appel Jr., investigador que se dedicou a estudar a obra do escritor russo. “Há algo interessante na capacidade do Almirante vermelho em percorrer longas distâncias”, acrescentou Nabokov. De facto, este insecto percorre até 3.000 quilómetros durante as migrações.

Em geral, para iludir predadores abre as asas quando está poisada sobre flores e fecha-as quando em terreno aberto, de modo a expor as cores pardas da parte inferior.

19
Abr12

Aos ombros de Whitman

Arca de Darwin
Walt Whitman (1819-1892) é O poeta da natureza. Sem ele muito seria diferente. Faltariam liberdade à poesia, fundamentos aos ecologistas, irreverência aos anos 60, e até um interlocutor a Álvaro de Campos, um dos heterónimos de Fernando Pessoa: “De mãos dadas, Walt, de mãos dadas, dançando o universo na alma”.Leaves of Grass (Folhas de Erva, Assírio e Alvim, 2003), conjunto de poemas editado em 1855, é a sua obra que revela maior intimidade com a natureza. Eis um excerto do poema Song of Myself:I think I could turn and live awhile with the animals… they are so placid and self-contained,I stand and look at them sometimes half the day long,They do not sweat and whine about their condition,They do not lie awake in the dark and weep for their sins,They do not make me sick discussing their duty to God,Not one is dissatisfied… not one is demented with the mania of owning things,Not one kneels to another nor to his kind that lived thousands of years ago,Not one is respectable or industrious over the whole world."Creio que podia regressar e viver com os animais… são tão plácidos e autónomos / Fico a olhar para eles longamente / Não se impacientam, não se lamentam da sua condição / Não jazem acordados no escuro a chorar os pecados / Não me maçam com discussões sobre os seus deveres para com Deus / Nenhum está descontente… nenhum sofre da mania de possuir coisas / Nenhum se ajoelha perante outro, nem ante os antepassados que viveram há milénios / Nenhum é respeitável ou infeliz à face da Terra".

Foto: Thomas Eakins

17
Abr12

Os amigos da osga

Arca de Darwin

Mais duas notas sobre as osgas. A primeira é que quando cresce uma cauda nova, esta apresenta um padrão uniforme e não listado (como se vê na imagem).

A segunda é que, apesar de inofensivas e de se alimentarem de insectos incómodos para nós, como moscas e mosquitos, as osgas são muito perseguidas.

É pois de louvar o projecto de voluntariado científico Salvem as Osgas, iniciado em 2009 pelo Conselho de Estudantes de Biologia de Évora (CEBE), que tem o propósito de estudar, monitorizar e conservar as populações eborenses de osga-turca e osga-comum. De então para cá já publicaram um trabalho científico na revista Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, realizaram um filme e editaram o livro A minha amiga osguita. Este livro é peça fundamental nas acções de sensibilização que fazem junto das crianças, nas escolas da região.

06
Abr12

Outros olhares

Arca de Darwin

Um “Post convidado” tem o propósito de mostrar outras perspectivas sobre a natureza. Assim, o texto e a foto que se seguem são do Paulo Caetano e contam as peripécias por que ele passou para captar a fantástica imagem de um quebra-ossos, publicada no livro Abutres de Portugal e Espanha.

O Paulo é autor de seis documentários, exibidos na RTP e na SIC, e de uma dezena de livros de etnografia e natureza, entre os quais está Cavalos Selvagens Ibéricos (Bizâncio), o mais recente. Além disso, conta com duas décadas como jornalista especializado em Ambiente e Conservação da Natureza. Colaborou com as revistas do Expresso, Público e Diário de Notícias, com as espanholas Cambio 16 e Península, com o e a Vida Mundial, além das revistas especializadas Fórum Ambiente e Ozono. Foi chefe de redacção da revista Focus e actualmente dirige a comunicação do grupo CUF.

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