Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

Arca de Darwin

08
Nov21

Outro Outono na Quinta das Conchas

Arca de Darwin

O Outono chegou em força à Quintas das Conchas (Lumiar, Lisboa). Esta altura é particularmente interessante porque grande parte das folhas ainda se mantém presas às árvores, em diferentes fases do seu amadurecimento. O resultado é que aqui e ali encontramos mosaicos vibrantes de manchas de cores/pigmentos diferentes.

outono_quinta_das_conchas 1.jpg

outono_quinta_das_conchas 2.jpg

outono_quinta_das_conchas 3.jpg

outono_quinta_das_conchas 4 a.jpg

outono_quinta_das_conchas 4.jpg

outono_quinta_das_conchas 5.jpg

outono_quinta_das_conchas 6.jpg

outono_quinta_das_conchas 7.jpg

outono_quinta_das_conchas 8.jpg

outono_quinta_das_conchas 9.jpg

outono_quinta_das_conchas 10.jpg

outono_quinta_das_conchas 11 a.jpg

outono_quinta_das_conchas 11.jpg

outono_quinta_das_conchas 12.jpg

outono_quinta_das_conchas 14.jpg

outono_quinta_das_conchas 15.jpg

outono_quinta_das_conchas 16.jpg

outono_quinta_das_conchas 17.jpg

outono_quinta_das_conchas 18.jpg

outono_quinta_das_conchas 19.jpg

outono_quinta_das_conchas 20.jpg

 

01
Jun19

Festival MURO 2019 — Arte Urbana no Lumiar

Arca de Darwin

A 3.ª edição do Festival MURO, organizado pela Galeria de Arte Urbana (GAU) assentou arraiais na freguesia do Lumiar entre 23 e 26 de Maio. Desta feita o tema foi a música, escolha que se deveu à toponímia da área e à aposta em intervenções multidisciplinares.

Assim, além da arte urbana que ocupou outros suportes para lá das empenas, o festival contou com workshops, conferências, animação de rua, concertos, teatro e visitas guiadas. No conjunto, as várias vertentes contribuem para diversificar a oferta cultural de certas zonas da capital ― agora o Lumiar, antes o Bairro Padre Cruz (2016) e Marvila (2017) — e para valorizar e revitalizar o espaço público.

O festival já acabou, mas há muito para ver. E entre as novas peças de arte urbana encontram-se algumas mais antigas, como a altíssima empena de Francisco Vidal, pintada no âmbito da Lisbon Week 2017 (iniciativa que, no Lumiar, também incluiu esta obra).

Outras precisaram de muito mais do que 3 dias. O destaque vai para o talude megalómano de RAF (Rui Ferreira), e que foi inspirado em Gaudí e Zaha Adid. A obra de RAF, a convite da Sociedade Gestora da Alta de Lisboa, quebrou a fronteira que existia entre dois bairros.

https://youtu.be/mZcTow_cFZE

Voltando ao início da visita guiada, a primeira peça pertence ao italiano Fulviet (Fulvio Capurso), arquitecto, ilustrador, pintor, investigador e professor de desenho. Fica numa espécie de tapume, junto à entrada do Metro e colado ao Centro Universitário Padre António Vieira, espaço que o artista visitou e onde se inspirou no trompete que ouviu ser tocado e nos pássaros que cantavam.

Do outro lado da rua surge a primeira de 24 caixas de electricidade pintadas pelo venezuelano Flix.

Mais à frente, Regg (Tiago Salgado) reinterpreta "Mãos em Oração", gravura do século XVI, de Albrecht Durer.

Chegados à rotunda, no final desta Estrada da Torre, há muito para ver. O fado chega pelas mãos de Catarina Glam com "A Fadista", onde se lê "De quem eu gosto, nem às paredes confesso", e que também teve uma versão esculpida em madeira (que não cheguei a ver). O português El Tvfer One traz-nos a natureza e as memórias de ouvir fado na casa da avó. Costah homenageia a cantora Dina com uma obra onde se lê "Há sempre música no ar".

Na próxima rotunda encontramos as cores fortes e os traços simples da brasileira Muzai nas paredes de uma escola.

Ainda em ambiente escolar, o colectivo italiano NSN997 (Nuovo Stile Napoletano) promove o seu "Padrão Positivo" e a prática de boas maneiras. Ao lado, um mural pintado por crianças alerta para a necessidade de proteger o planeta.

O projecto "Feli-Cidade", de Carolina Caldeira, começou dias antes, quando quem quisesse podia passar pelo Largo das 6 Marias e responder à pergunta "O que te faz feliz?". A resposta escrita era colocada numa caixa de correio e, mais tarde, transformada em póster e afixada na parede.

Ao virar da esquina, na R. Maria do Carmo Torres (fadista), mais um projecto original, desta feita a cargo do colectivo de fotógrafos Agência Calipo, que espalhou pela área retratos do bairro e dos seus moradores.

Como se descessem dos céus, as fantásticas andorinhas de Pantónio envolvem quem passa num remoinho formado pelas empenas de quatro edifícios.

Ali ao lado, junto à Escola de Boxe, encontrámos o simpático San Spiga, que veio da Argentina e que trouxe consigo alguns cartazes...

Oze Arv e Tamara Alves também estiveram presente.

O português Third, acompanhado pelas instalações acústicas de Tó Trips, conta-nos em vários painéis a história de Maria Alice, que nasceu Glória Mendes em 1904 em Paião, e que aos 14 anos veio para Lisboa. Esta fadista tornou-se a primeira "Menina da Rádio", e também cantou em África e no Brasil. Morreu com 92 anos, no Lumiar, onde tem uma rua com o seu nome no Bairro da Cruz.

Junto às cores tropicais do português mynameisnotSEM encontramos o preto-e-branco da ilusão escultórica do italiano Peeta (o local de onde fotografei é a posição ideal para observar esta obra).

E terminamos como começámos: a homenagem de João Samina a Carlos Paredes.

27
Abr13

Águias em Lisboa

Arca de Darwin

Mais uma vez o Vasco Valadares teve a gentileza de partilhar as suas fotos com a Arca. Desta vez captou o intrincado bailado de duas águias-de-asa-redonda (Buteo buteo) sobre a Calçada de Carriche, no Lumiar, em Lisboa. Provavelmente trata-se de uma águia residente a impor respeito a um visitante, e não um ritual de acasalamento.

Águias-de-asa-redonda (Buteo buteo), Lumiar. Fotos: Vasco Valadares