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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

22
Fev20

Orquídeas e outros seres pequeninos

Arca de Darwin

No início da semana passei pela EBIO de Fontelas, em Loures. As orquídeas já começaram a florir. Infelizmente, o terreno que fica do lado direito no início do percurso da EBIO foi arado e plantado. Esse terreno não só costumava ficar coberto de orquídeas piramidais como era o único local desta EBIO onde encontrei orquídeas-dos-homens-nus e orquídeas-gigantes. Neste passeio encontrei estas últimas junto à estrada, a cerca de 200 metros da aldeia (nas fotos, em baixo). A outra espécie de orquídeas que já floriu é a erva-vespa-rosada. Mas há por ali muito mais para ver e fotografar.

Erva-vespa-rosada

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erva-vespa-rosada2.jpg

 

Orquídea-gigante

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Carvalho centenário

20
Mar19

Orquídea sem nome ("Cephalanthera longifolia")

Arca de Darwin

Hoje é o primeiro dia de Primavera. Na última semana as orquídeas da Estação da Biodiversidade de Fontelas, Loures, como se soubessem que a data estava à porta, começaram a florir. Há uns dias havia apenas um ou dois exemplares de Cephalanthera longifolia; ontem havia dezenas ao longo do curto percurso.

As flores — geralmente entre 5 e 25 — ainda não estão completamente abertas, mas aqui e ali já anteveem algumas manchas amarelas. A planta pode chegar aos 60 centímetros de altura, mas é mais comum ter entre 25 e 40 cm.

A época de floração ocorre entre Março e Julho.

Facto curioso: em Portugal a Cephalanthera longifolia não tem nome comum. Já o "longifolia" refere-se às folhas compridas e afiladas.

Encontra-se em espaços abertos ou sub-cobertos (em Fontelas está geralmente em áreas com alguma sombra), preferencialmente em solos calcários. A espécie existe na Europa, Norte de África e Ásia. Em Portugal ocorre de norte a sul e é relativamente abundante.

Em Fontelas, há algumas espécies de orquídeas que ainda não floriram, como é o caso da orquídea-piramidal. No entanto, a diversidade que ontem o local apresentava vale bem uma visita. Eis as fotos para servirem de guia:

Erva-vespa-rosadaOphrys tenthredinifera (pouco abundante no prado a seguir à linha de água, no final do percurso)

Erva-vespaOphrys lutea (abundante em todo o percurso, particularmente no prado a seguir à linha de água)

Moscardo-fuscoOphrys fusca (pouco abundante, parte intermédia do percurso)

Homens-núsOrchis italica (1 exemplar na parte superior do percurso — no prado do lado direito)

Orquídea-giganteHimantoglossum robertianum (1 exemplar na parte superior do percurso — no prado do lado direito)

12
Mar19

Cabo Espichel — biodiversidade à volta do Santuário

Arca de Darwin

Ontem passei pelo Cabo Espichel, Sesimbra, e percorri o perímetro do Santuário de Nossa Senhora da Pedra Mua. Perante a paisagem agreste, dominada pelo vento e pela imensidão do mar, podemos pensar que ali, num raio de 20 metros do Santuário, haverá pouca biodiversidade. Pelo contrário.

No post sobre o sardão (Lacerta lepida), os dois animais que fotografei em São Pedro do Sul eram, como referi, pequenitos. Este exemplar que estava ontem no Cabo Espichel era já adulto, e bem grande.

Outra novidade para esta área foi quase ter conseguido fotografar um falcão-peregrino (Falco peregrinus). Fica para a próxima.

Houve outras aves que pousaram para a fotografia (cartaxos, escrevedeiras-de-garganta-preta, trigueirão), outras que só vi por breves instantes (rabirruivos, pintassilgos, estorninhos, cotovias), e outras que não chegaram a aparecer (por exemplo, o mocho-galego).

Borboletas, nem vê-las. Orquídeas, duas espécies (o que é habitual, pois aparecem em sucessão) mas muito pouco abundantes: moscardo-fusco (Ophrys fusca) e orquídea-homens-nus (Orchis italica). Já os maios-pequenos (Gynandriris sisyrinchium) e as campainhas-amarelas (Narcissus bulbocodium) atapetam o chão.

21
Fev19

Orquídeas selvagens na Quinta das Conchas (Lisboa)

Arca de Darwin

Como acontece todos os anos, em Fevereiro começam a florir as primeiras orquídeas. Hoje passei pela Quinta das Conchas, em Lisboa, e encontrei estes exemplares de duas espécies já nossas conhecidas: a orquídea-gigante, que entretanto mudou o nome científico de Barlia robertiana para Himantoglossum robertianum, e a erva-vespa, que continua a chamar-se Ophrys lutea. Encontrei vários exemplares de orquídea-gigante e apenas um da erva-vespa.

Orquídea-gigante

Erva-vespa

23
Set14

Orquídea Fada Cor-de-rosa

Arca de Darwin

No Hemisfério Norte começou o Outono, no Sul a Primavera. Esta é a segunda orquídea silvestre que encontro aqui na Austrália. Chama-se Pink Fairy (Fada cor-de-rosa) - Caladenia latifolia - e cresce até 40 centímetros.

pink fairy orchid 1

Apesar do nome, alguns especímenes produzem flores brancas.

pink fairy orchid 2

É um bio-indicador da qualidade do solo.

pink fairy orchid 3

 

Abelhas e escaravelhos são os principais polinizadores.

pink fairy orchid

12
Set14

Orquídea-aranha-branca ("Caladenia longicauda")

Arca de Darwin

Aqui no Hemisfério Sul faltam poucos dias para o início da Primavera. Tal como em Portugal, é esta a estação das orquídeas silvestres {a Arca tem vários posts sobre as orquídeas silvestres portuguesas; neste encontra um resumo e links para as diferentes espécies}. A da imagem chama-se White Spider Orchid (orquídea-aranha-branca).

white spider orchid 1

Como o nome sugere, o artrópode que a flor atrai é uma aranha, de cor branca (a minúscula aranha-caranguejo). Por outro lado, devido às longas pétalas pendentes, houve quem a baptizasse de Daddy Long Legs (paizinho de pernas compridas).

white spider orchid 2

Pequenina - o centro da flor mede apenas 1 cm -, é endémica da Austrália Ocidental, onde existem 16 sub-espécies em resultado da fragmentação do seu habitat, a qual é uma das principais ameaças à espécie.

white spider orchid 3

01
Mar14

Das flores-dos-passarinhos aos homens-nus: descubra as orquídeas selvagens portuguesas

Arca de Darwin

Estamos em plena época de floração das orquídeas selvagens. De norte a sul do país podem-se observar cerca de 50 espécies destas plantas que imitam a forma, cheiro e cor dos insectos que as polinizam. Segue-se um apanhado das já apresentadas aqui na Arca (com os respectivos links).

Género Aceras

Erva-do-homem-enforcado (Aceras anthropophorum)

Aceras anthropophorum 1.jpg

Género Anacamptis

Orquídea-piramidal (Anacamptis pyramidalis)

Erva-perceveja (Anacamptis coriophora)

erva-perceveja.JPG

 

Género Barlia

Orquídea-gigante (Barlia robertiana)

orquidea-gigante-3.jpg

Género Cephalanthera

Cephalanthera longifolia

Género Epipactis

Heleborinha-comum (Epipactis tremolsii)

epipactis tremolsii 4.jpg

 

Género Limodorum

Limodoro-mal-feito (Limodorum abortivum)

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Género Ophrys

Moscardo-fusco (Ophrys fusca)

Ophrys-fusca-3-a-766x1024.jpg

 

Erva-vespa (Ophrys lutea)

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Flor-dos-passarinhos (Ophrys scolopax)

Ophrys-scolopax-0-1024x766

 

Erva-abelha-maior (Ophrys speculum subsp. speculum)

Ophrys-speculum-2-768x1024

 

Erva-vespa-rosada (Ophrys tenthredinifera)

ORQUDE~1

Género Orchis

Homens-nus (Orchis italica)

orchis-italica-1-1024x779

 

 

22
Mar13

Orquídea-gigante

Arca de Darwin
O nome faz sentido no universo das orquídeas. A Barlia robertiana, conhecida por orquídea-grande ou orquídea-gigante, mede até 1 metro de altura, estatura muito superior, por exemplo, aos padronizados 15 a 20 centímetros do género Ophrys. Os insectos que seduz - abelhões das espécies Xylocopa violacea e Bombus hortorum - são, também eles, grandes. 

Orquídea-gigante (Barlia robertiana), Serra da Arrábida

Como é a primeira orquídea a florir em Portugal, é também das primeiras a murchar (esta que encontrei na Serra da Arrábida no início do mês já não estava grande forma), mas ainda se encontram exemplares engalanados até ao final de Março. 

Orquídea-gigante (Barlia robertiana), Serra da Arrábida

Habita em prados, clareiras de matos e bermas de estrada e prefere solos calcários.

Abelhões, Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

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