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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

22
Set19

Uma pausa com Thoreau

Arca de Darwin

«(...) o esquilo-vermelho, confiante e curioso, corria pelo ramo mais próximo. Se ficarmos sentados durante tempo suficiente em algum lugar atraente nos bosques, todos os seus habitantes se mostrarão à vez

Henry David Thoreau, Walden (1854)

Esquilo-vermelho (Sciurus vulgaris), Parque da Serafina, Monsanto, Lisboa

18
Mai18

Por onde anda o esquilo-vermelho em Portugal?

Arca de Darwin

No Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa, é relativamente fácil avistar esquilos, mas é mais difícil fotografá-los, principalmente quando se encontram no cimo das árvores, escondidos entre ramos e folhas. Este, no entanto, estava a alimentar-se no solo e, como vive num dos locais mais movimentados de Monsanto ‒ o Parque da Serafina ‒, aprendeu a ser um bocadinho mais tolerante à presença humana.

O esquilo-vermelho (Sciurus vulgaris) extinguiu-se em Portugal no século XVI, provavelmente devido à perda de habitat resultante da desflorestação (para aumentar a área de terrenos disponíveis para a agricultura e para fornecer matéria-prima para a construção naval).

Na década de 1980 alguns indivíduos entraram no Norte do país, vindos da Galiza, Espanha. Em 1993 foram reintroduzidos no Parque Florestal de Monsanto e, em 1994, no Jardim Botânico de Coimbra.

Nas últimas décadas, a expansão desta espécie tem sido notável e, actualmente, já há registos da sua presença a sul do Tejo, em regiões como Setúbal, Évora e Beja. Além fronteiras, a situação da espécie é mais complicada, principalmente em áreas onde foi introduzido o esquilo-cinzento (Sciurus carolinensis), oriundo da América do Norte, cujas populações substituem as do esquilo-vermelho ao fim de 20 anos.

O que é que o esquilo-vermelho tem em comum com a Alice Merton? Diz ela: "I like digging holes and hiding things inside them. When I´ll grow old, I hope I won´t forget to find them." O esquilo, que vive cerca de 7 anos, também gosta de enterrar coisas no solo, nomeadamente sementes, mas talvez por ter uma vida bastante ocupada ‒ pode ter duas ninhadas por ano e consome diariamente o equivalente a 5% do seu peso ‒, esquece-se frequentemente do local onde o fez. A Natureza agradece-lhe o contributo para a reflorestação.

O esquilo-vermelho é, de facto, avermelhado, mas também pode ser castanho ou, até, preto. Mede entre 18 e 24 centímetros, mais os 17 centímetros da cauda (que no Inverno serve de cobertor). Pesa cerca de 450 gramas. E é um excelente nadador!

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