Falso-chapéu-da-morte (“Amanita citrina”)
A Amanita citrina é conhecida por amanita-citrina, falso-chapéu-da-morte ou falsa-cicuta-verde, e está na lista dos cogumelos “comestíveis”.
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A Amanita citrina é conhecida por amanita-citrina, falso-chapéu-da-morte ou falsa-cicuta-verde, e está na lista dos cogumelos “comestíveis”.
Hoje é o último dia (completo) de Outono. O Inverno começa amanhã (mas claramente não recebeu o memorando e chegou um dia adiantado), dia 21 de Dezembro, às 15h59, altura em que ocorre o Solstício de Inverno, ou seja, quando o Sol se encontra mais a sul. Esse será o dia mais curto do ano e, consequentemente, a noite mais longa.
Para já, despedimo-nos do Outono:
A Mycena rosea é uma caixinha de surpresas. Desde logo, é uma espécie tóxica, pois contém a perigosa muscarina, que é letal, mas não na pequena quantidade existente num M. rosea.
A maioria dos chapéus dos cogumelos em baixo são mais pequenos do que a unha do meu dedo mindinho. Para os vermos, não basta caminhar pela natureza com atenção; precisamos mesmo de parar, de ficar mais perto do solo ou dos troncos das árvores. Nas fotos, a verdadeira dimensão deles pode não ser evidente, mas se olharmos mais atentamente encontramos termos de comparação como uma folha de erva ou uma cápsula de funária.
Estamos na época dos cogumelos. Uns não nos cabem na mão, outros são mais pequenos do que a unha do dedo mindinho. Ao nível do solo, temos uma nova perspectiva das paisagens geradas por estes seres delicados.
Entre maio e julho a já nossa conhecida orquídea-piramidal (Anacamptis pyramidalis) desponta em prados totalmente expostos ao sol — é uma planta que não gosta de sombra —, chegando a alcançar densidades de várias dezenas, ou até mesmo centenas, de exemplares numa área tão pequena quanto 20 ou 30 metros quadrados.
(Tirei as fotos seguintes no Parque do Cabeço de Montachique, em Loures).
No seguimento do post anterior, eis alguma da variedade de cogumelos do Parque de Montachique, em Loures.
O Parque do Cabeço de Montachique fica em Loures, a cerca de 10 km de Lisboa. Esta zona florestal não é pequena: são 32 hectares (o equivalente a 32 campos de futebol) com imensa variedade de árvores — onde se destacam as grandes manchas de sobreiros e de carvalho-português —, arbustos e cogumelos (estes ficam guardados para o próximo post). Aqui, há muito para ver (e fotografar) enquanto se passeia, mesmo debaixo de uma chuvada.
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