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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

04
Dez19

Bico-de-lacre ("Estrilda astrild") no Parque das Nações

Arca de Darwin

O bico-de-lacre (Estrilda astrild) é a ave exótica naturalizada mais abundante em Portugal. A sua introdução no país remonta a 1964, quando exemplares da espécie que é originária de África foram libertados em Oeiras, Óbidos e Vila Franca de Xira.

Apesar do tamanho diminuto (mede apenas 11 cm), este pássaro é fácil de observar pois forma bandos com algumas dezenas de indivíduos. O característico bico vermelho e a máscara da mesma cor sobressaem entre as cores pardas das ervas e dos caniços.

Os primeiros bandos que vi foi na Ria Formosa, na longínqua década de 90, e de então para cá encontrei-os em locais como a Lagoa da Estacada (Sesimbra), as Salinas do Samouco ou o Parque do Tejo (Parque das Nações/Lisboa). Em Portugal, a espécie, tanto quanto sei, só não ocorre em algumas zonas da Beira Alta e de Trás-os-Montes.

Tem duas posturas por ano: Fevereiro a Julho e Setembro a Novembro. Geralmente põe 4 a 6 ovos e o período de incubação é de 10 a 12 dias.

 

24
Set15

Observar aves - Parque do Tejo

Arca de Darwin

As duas margens do rio Tejo junto à ponte Vasco da Gama são óptimos locais para observar aves (Lisboa e Alcochete, como, por exemplo, já falei aqui e aqui, respectivamente).

parque tejo-1 (1024x682)

Além de se desfrutar da paisagem e da beleza dos bichos, a observação de aves tem também uma componente lúdica no que toca à identificação das espécies. É, de facto, um jogo. É uma espécie de teste com perguntas de escolha múltipla, mas sem o stresse da avaliação. Há características que determinam a identificação; outras vezes chegamos lá por exclusão de partes.

parque tejo-3 (1024x682) parque tejo-4 (1024x682)

Fotografei as três espécies deste post há duas semanas. Como nos exames, posso também aqui errar na identificação, mas à partida a garça (2.ª e 3.ª foto) é uma garça-branca-pequena (Egretta alba), pelo tamanho, branco da plumagem e patas amarelas (as da garça-branca-grande são escuras). Os borrelhos (4.ª e 5.ª foto) são borrelhos-grandes-de-coleira (Charadrius hiaticula), por não terem anel amarelo à volta do olho, por terem coleira completa (há borrelhos com "coleira-interrompida"), e por os juvenis (5.ªfoto) terem risca branca sobre o olho (os do borrelho-pequeno-de-coleira não têm, e é uma espécie mais rara).

borrelho-1 (1024x682) borrelho-grande-de-coleira (1024x682)

Para mim, e com a minha falta de "treino", o caso mais complicado é o da espécie da 1.ª e 6.ª foto. Há várias espécies parecidas, mas como as pernas não são vermelhas e o pescoço é amarelo, "aposto" que são juvenis de maçarico-de-bico-direito (Limosa limosa) - se estiver errado, sff avisem!

parque tejo-2 (1024x682)

02
Abr15

Dente-de-leão, Primavera e Whitman

Arca de Darwin

"Simple and fresh and fair from winter's close emerging,

As if no artifice of fashion, business, politics, had ever been,

Forth from its sunny nook of shelter'd grass-innocent, golden, calm as the dawn,

The spring's first dandelion shows its trustful face."

The First Dandelion, de Walt Whitman, em Leaves of Grass

dente de leao-4 (1024x683)

 

"Singelo, fresco e belo quando brota no fim do inverno,

Como se nenhum artifício da moda, negócios, política tivesse um dia existido.

Surge do seu soalheiro recanto entre a erva abrigada - inocente

dourado, sereno como a aurora,

O primeiro dente-de-leão primaveril que mostra o seu rosto confiante ."

12
Out13

“Chrysolina bankii” – o escaravelho de brilho metálico

Arca de Darwin
Parece mal dizer isto, mas chamo a sua atenção para o edeago (parte final do órgão sexual masculino) do escaravelho Chrysolina bankii, visível na foto em baixo.

Escaravelho (Chrysolina bankii), Parque do Tejo, Lisboa

Comum em Portugal e noutros países mediterrânicos, a C. bankii distingue-se pelo tom verde metalizado dos élitros (primeiro par de asas endurecidas, que cobrem o segundo par e o abdómen), os quais apresentam “mossas” nas superfície, e pelo tom carmesim das patas, antenas e palpos.

Mede entre 7 e 11 milímetros.

Ao contrário do que a imagem seguinte sugere, alimenta-se apenas de plantas, principalmente das labiadas (família Lamiaceae), como o alecrim, alfazema e hortelã.

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