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Há muito que não publicava um post sobre selos — na verdade, há mais de 10 anos. Vou ver se me lembro de o voltar a fazer com um pouco de regularidade. Para começar, uma série bem bonita de oito selos de aves de caça, da Polónia, de 1970.
Por mais vezes que se visite o Jardim da Gulbenkian, sempre se encontra algo diferente para fotografar. Da minha última visita publiquei aqui um conjunto de imagens só de anémonas. Seguem-se outras fotos do mesmo dia, mas com motivos muito diferentes.
Em termos de abundância e ecologia é o equivalente ao nosso pato-real (Anas platyrhynchus) de quem, aliás, é primo directo e com o qual, dizem as más línguas, cruza-se (nas áreas onde o pato-real foi introduzido).
Alimenta-se principalmente de sementes de plantas aquáticas, mas também consome crustáceos, moluscos e insectos. Por vezes também procura alimentos em terra.
Mede cerca de 55 centímetros.
Pato-real, Parque das Conchas, Lisboa
Pato-real (fêmea). Odivelas
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O pato-real (Anas platyrhynchos) é presença assídua em ribeiras e jardins com lagos. 
Como acontece com muitas outras aves, esta espécie é sobretudo fácil de identificar observando o macho. Este tem bico amarelo, cabeça esverdeada, dorso acinzentado e peito castanho escuro, enquanto que a fêmea é castanho claro. O macho também é ligeiramente maior. Este tipo de dimorfismo sexual é comum em aves e mamíferos. “É expectável que os maiores níveis de dimorfismo sexual ocorram em espécies em que a competição entre machos é mais intensa”, lê-se em Perspectives on Animal Behaviour (J. Goodenough, B. McGuire, R. Wallace). Esta não é a única razão para a diferença entre os géneros, mas é uma das mais frequentes.
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