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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

29
Ago24

Tradidanças 2024: um festival diferente

Arca de Darwin

A 6.ª edição do Tradidanças – Festival de Tradições, Dança, Música e Natureza decorreu de 31 de julho a 4 de agosto em Carvalhais, São Pedro do Sul. Ainda não tinha estado no Tradidanças na sua nova localização: deixou o campo de futebol (palco também do antigo Andanças) e passou para o outro lado da rua, para junto da cantina e do parque do campismo, no local onde antes ficavam as autocaravanas.

tradidancas 1.jpg

 

 

27
Out18

Borboleta-do-medronheiro ("Charaxes jasius"), em Monsanto

Arca de Darwin

aqui falámos da borboleta-do-medronheiro (Charaxes jasius) a propósito de uma imagem gentilmente cedida pelo Paulo Pereira.

As imagens deste post não são tão bonitas como a captada pelo Paulo, mas mostram duas coisas: a parte superior das asas daquela que é a maior borboleta diurna de Portugal; e que a espécie existe mesmo aqui ao lado, no Parque Florestal de Monsanto, Lisboa.

A borboleta adulta alimenta-se de medronhos e de outras espécies, mas a lagarta depende exclusivamente das folhas do medronheiro (Arbutus unedo).

Pertence à família Nymphalidae.

13
Nov14

Festival Rota da Água e da Pedra - Descubra as maravilhas das serras de Montemuro e Arada

Arca de Darwin

A 1.ª edição do Serranias - Festival da Rota da Água e da Pedra é já nos fins-de-semana de 22-23 e 29-30 de Novembro. Esta é uma excelente oportunidade para descobrir as maravilhas naturais da serra da Arada e do rio Paiva, e da serra de Montemuro e do rio Vouga. E sim, são verdadeiras maravilhas, como confirmará ao assistir ao vídeo em baixo.

https://www.youtube.com/watch?v=jsl-0RgPK-s

Mas há mais. "Passeios de burro, interpretação da natureza e da arqueologia, descoberta de cogumelos, fotografia de natureza, kayaking, prova de produtos locais, sopa serrana, magusto e oferta cultural diversificada".

serranias

Inscreva-se aqui e aqui. Para mais informação visite a página do evento no Facebook.

Divirta-se!

Programa completo:

22 de Novembro - Passeios de burro pelos caminhos de São Macário

9h00 Encontro em São Pedro do Sul, em frente à Câmara Municipal

9h15 Transfer de autocarro para Covas do Rio

10h00 Opção A: Passeio de burro de Covas do Rio até São Macário (6 Km)

Opção B: Subida do “Caminho do Morto que Matou o Vivo” de Covas do Rio até à  Aldeia da Pena, com interpretação geológica e da natureza e apanha de cogumelos

13h00 Almoço campestre em São Macário, com prova de produtos locais e da sopa de São Macário

14h00 Passeio de burro entre São Macário e o Portal do Inferno com interpretação da natureza e observação de rebanhos de cabras (6 Km)

17h15 Lanche com prova de bolas de cogumelos

17h30 Transfer de regresso aos carros, em São Pedro do Sul

19h30 Jantar livre

21h00 Concerto com Celina da Piedade no auditório das Termas de São Pedro do Sul

23 de Novembro - À descoberta do Paiva

9h30 Encontro na aldeia de Pereiró, Castro Daire

9h45 Transfer de autocarro para a ponte de Meitriz

10h15 Passeio de burro ao longo das margens do Paiva, da Ponte de Meitriz até à foz Cabril (5 Km com interpretação geológica e da natureza)

12h30 Almoço campestre na foz Cabril, com prova de produtos locais e sopa serrana

14h00 Opção A: Descida de rafting no rio Paiva, da foz Cabril até Meitriz-  actividade paga; + info na ficha de inscrição

Opção B: Safari fotográfico pelas margens do Paiva entre a foz Cabril e Pereiró, Castro Daire

Opção C: Passeio de descoberta e Laboratório de natureza entre a foz Cabril e Pereiró, Castro Daire

Magusto popular e Cantares polifónicos na aldeia de Pereiró

29 de Novembro - Pelo planalto do Montemuro

9h30 Encontro na aldeia de Campo Benfeito, junto à fonte (Castro Daire)

10h00 Passeio de burro: descoberta de natureza, pelos lameiros da borboleta-azul, no PR3, trilho dos carvalhos (5,5 Km)

12h30 Almoço campestre e prova de produtos locais em Campo Benfeito

14h00 Passeio de burro de Campo Benfeito até à aldeia da Gralheira (Cinfães com interpretação da natureza e descoberta de cogumelos acompanhamento por especialista em cogumelos (6 Km)

16h30 Sopa de Montemuro na aldeia da Gralheira

17h00 Regresso a Campo Benfeito de autocarro

17h30 Visita ao grupo de artesãs: Capuchinhas do Montemuro

20h00 Jantar livre

21h00 Concerto com Bicho do Mato no Auditório do Centro Municipal de Cultura de Castro Daire

30 de Novembro - Megalitismo e Cascatas

9h00 Encontro nas Talhadas em frente à Junta de Freguesia

9h15 Transfer para o lugar de Arcas

9h45 Passeio de burro pelas diferentes antas e mamoas das Talhadas com interpretação arqueológica e da natureza: PR5 Rota do Megalítico, entre Arcas e o Santuário de Santa Maria da Serra (5 Km)

12h30 Transfer de autocarro para as Talhadas

13h00  Almoço campestre com sopa das Talhadas e prova de produtos locais na Junta de Freguesia

14h00 Encontro em Pessegueiro do Vouga (deslocação em viatura própria). Os participantes na actividade da opção B seguem para a Cabreia

14h30 Opção A - descida do Vouga de caiaque, entre o Açude da Grela e a Foz (5 Km) (actividade paga; + info na ficha de inscrição)

Opção B – percurso pedestre circular da cascata da Cabreia, com recolha de cogumelos acompanhamento por especialista em cogumelos (PR 2.1, 3,5 Km)

16h30 Ida dos participantes, em caravana, para Sever do Vouga

17h00 Magusto popular no parque municipal (Sever do Vouga)

19h00 Concerto com Carlos Peninha e Tocar o Chão, na Biblioteca de Sever do Vouga

04
Set14

Borboleta-do-medronheiro (post convidado)

Arca de Darwin

Desta vez o Paulo Pereira teve a gentileza de enviar à Arca esta linda imagem de uma borboleta-do-medronheiro (Charaxes jasius), com o rio Zêzere em Pano de fundo. Com 85 milímetros de envergadura, ela é a maior borboleta diurna de Portugal, e é sem dúvida uma das mais bonitas.

borboleta-do-medronheiro Paulo_Pereira 1

Como o nome indicia, alimenta-se do medronheiro (Arbutus unedo) - a lagarta das folhas e o adulto dos frutos. Assim, distribui-se pela bacia do Mediterrânico e pelo Norte de África, ainda que o medronheiro também exista em zonas mais a Norte na Europa. Como os medronhos só amadurecem por esta altura (final do Verão e início do Outono), esta é a época ideal para observá-la.

borboleta do medronheiro paulo pereira 2

20
Nov12

Rota do Almonda - "a Natureza a seus pés"

Arca de Darwin

Sabia que se as burras ficarem mais de um ou dois anos sem engravidar deixam de conseguir fazê-lo? E que a fértil terra avermelhada da Serra de Aire e Candeeiros resulta do calcário que não foi completamente dissolvido? E sabia que nesta serra há dois rebanhos de cabras que trabalham em prol da conservação da natureza?Estas foram algumas das curiosidades reveladas no passeio que encerrou o Festival do Almonda, que decorreu entre 15 e 18 de Novembro.

 A pé ou de burro, mais de 50 participantes de todo o país calcorrearam a serra à descoberta do vasto património natural da região, guiados pelo biólogo Paulo Pereira, do projecto Rota do Almonda, e por Alexandrina Pita, do projecto Habitats Conservation - Conservação de Habitats Naturais e Semi-naturais na Serra de Aire e Candeeiros, da Quercus.  O Festival foi organizado pela Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte (ADIRN), no âmbito do projecto internacional AARC (Atlantic Aquatic Resource Conservation), em colaboração com a Quercus e com o Município de Torres Novas. Tanto o projecto da ADIRN como o da Quercus têm por objectivo a conservação e divulgação do património natural da Serra de Aire e Candeeiros, a par do desenvolvimento social e económico.

Na Primavera há mais, mas não precisa de esperar até lá: A Rota do Almonda conta já com seis painéis interpretativos que lhe indicam o que pode ver ao longo de um percurso de 30 km, entre o Paul do Boquilobo e a Serra de Aire e Candeeiros.

"90% da bacia hidrográfica do Almonda coincide com o município de Torres Novas, o que facilita a gestão e implementação de medidas de conservação", diz Paulo Pereira

Além da Rota, e entre outras acções, o AARC prevê a valorização ambiental do Paul do Boquilobo, aumentando a comunidade de avifauna, e a despoluição do rio Almonda que, a partir de Torres Novas, recebe efluentes domésticos, industriais e agrícolas acima da sua capacidade de suporte.

Além de fomentarem a economia serrana, as cabras, ao consumirem matos baixos, ajudam a prevenir incêndios e abrem clareiras, que são fundamentais para várias espécies protegidas de plantas

Para já, seguem-se alguns “retratos” do passeio de dia 18, que começou na Serra de Aire, e terminou com um opíparo magusto popular (castanhas, enchidos, queijos, frutos secos, pão, vinho novo, sumos e abafado) no Centro de Interpretação Subterrâneo das Grutas do Almonda. Na verdade, não terminou com o magusto. Houve ainda que “convencer” os cinco burros da Derrainhas e entrar para a carrinha...

Nas beiras dos caminhos encontram-se várias espécies de cogumelos, mas também espargos e enorme variedade de plantas aromáticas - orégãos, tomilho, rosmaninho...

As manas

Onde está o Wally? (Mantis religiosa)

Roselha (Cistus crispus)

Pastagem melhorada. No Verão escasseia alimento nutritivo para as cabras. Por isso a Quercus plantou luzerna, planta que rebentará durante 7 anos sem necessitar de nova sementeira.

Magusto

05
Mai12

Pútegas: parasitas comestíveis

Arca de Darwin

É sempre um prazer ir para o campo com o biólogo (e músico) Paulo Pereira (na foto) e desfrutar do seu vasto conhecimento sobre ecologia. Foi o que aconteceu ontem, num passeio que ele conduziu pela serra da Arrábida, organizado pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) no âmbito da Conferência Internacional de História Ambiental (hoje, 5 de Maio, na FCSH).

A Arrábida alberga uma floresta muito antiga, que remonta ao Terciário, e apresenta características climáticas únicas, que resultam de factores como a orientação das serras e da proximidade do mar. Muitas plantas que, noutras regiões do país, não passam de arbustos, atingem na Arrábida estatuto de árvore, chegando a atingir 12 metros de altura.

A meio do passeio cruzámo-nos com uma pútega (Cytinus hypocistis), também conhecida como coalhada. Esta planta não tem clorofila e não faz fotossíntese. Por isso parasita estevas (Cistus sp.) e sargaços (Halimium sp.), dos quais se alimenta. Parece que são comestíveis, mas o exemplar que vimos (na foto, com pétalas amarelas) ainda não estava maduro.

A pútega estava na beira de um caminho, na orla da floresta coberta (foto em baixo). É nestas áreas de fronteira e nos penhascos junto ao mar que se encontra maior biodiversidade. Fica a dica para quem quiser visitar esta serra.

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