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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

10
Jan22

Lagoa de Óbidos

Arca de Darwin

Como estava de passagem pela zona, fiz uma visita curta e não planeada à Lagoa de Óbidos. Só percorri uma pequena parte da ponta sudoeste, conhecida como Braço do Bom Sucesso, mas valeu bem a pena — pelo sossego, pelas paisagens, pelas várias espécies de aves que se alimentam nas águas rasas (como a garça-real e os flamingos-comuns das fotos em baixo).

lagoa de obidos 1.jpg

 

 

 

 

07
Dez21

Natureza ilustrada junto à ponte do Pragal

Arca de Darwin

Os muros junto às paragens de autocarro à entrada da ponte 25 de Abril, em Almada, estão decorados com ilustrações de fauna presente na região. O autor dos murais é o artista Tiago Hacke, que já conhecemos devido ao seu trabalho no trilho da Ribeira das Vinhas, em Cascais.

tiago_hacke 1.jpg

 

 

 

 

22
Jul18

A cor do flamingo

Arca de Darwin

Há 6 espécies de flamingos. A que existe em Portugal é a maior e dá pelo nome de flamingo-comum (Phoenicopterus roseus). A espécie deste post (que fotografei este mês no Jardim Zoológico de Lisboa) é a que tem a cor mais intensa e é conhecida por flamingo-rubro (Phoenicopterus ruber).

Na verdade, todos os flamingos são acinzentados. A cor, que pode variar entre o cinzento e o vermelho, passando pelo famoso cor-de-rosa, resulta de pigmentos (conhecidos por carotenóides) que existem nos seres que eles consomem, como algas e crustáceos.

A dieta dos flamingos em cativeiro pode incluir uma "ração" suplementada com um pigmento (a cantaxantina) para manter vivas as cores, já que o sol esbate o tom destes pigmentos.

Este "truque" também serve para aumentar o sucesso reprodutor dos animais em cativeiro, pois as penas coloridas são factor de atracção.

E os flamingos sabem-no. Aqui ao lado, em Doñana, cientistas descobriram que os flamingos-comuns "maquilham-se" com pigmentos segregados por uma glândula localizada junto à cauda.

19
Nov13

O voo assustado dos flamingos

Arca de Darwin
Em Outubro passei pelo estuário do Sado. Almocei à beira do rio, com vista para bandos de flamingos, gaivotas, colhereiros, corvos-marinhos e patos-reais. Já no final da refeição, de barriga cheia e com algum sono, fotografei os flamingos que também pareciam dormitar. Logo em seguida, o ronco de um avião que voava a baixa altitude assustou as aves, que logo descolaram, desenhando um círculo branco e rosa contra o fundo azul do estuário, para voltarem a aterrar no ponto de partida.

Flamingos (Phoenicopterus roseus), estuário do Sado, Comporta

Eis a sequência: