Há 6 espécies de flamingos. A que existe em Portugal é a maior e dá pelo nome de flamingo-comum (Phoenicopterus roseus). A espécie deste post (que fotografei este mês no Jardim Zoológico de Lisboa) é a que tem a cor mais intensa e é conhecida por flamingo-rubro (Phoenicopterus ruber).
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Na verdade, todos os flamingos são acinzentados. A cor, que pode variar entre o cinzento e o vermelho, passando pelo famoso cor-de-rosa, resulta de pigmentos (conhecidos por carotenóides) que existem nos seres que eles consomem, como algas e crustáceos.
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A dieta dos flamingos em cativeiro pode incluir uma "ração" suplementada com um pigmento (a cantaxantina) para manter vivas as cores, já que o sol esbate o tom destes pigmentos.
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Este "truque" também serve para aumentar o sucesso reprodutor dos animais em cativeiro, pois as penas coloridas são factor de atracção.
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E os flamingos sabem-no. Aqui ao lado, em Doñana, cientistas descobriram que os flamingos-comuns "maquilham-se" com pigmentos segregados por uma glândula localizada junto à cauda.
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