A artista polaca Berri Blue foi viver para a Irlanda aos 13 anos e em 2016 mudou-se para o Porto, cidade que tem sido palco principal da sua obra. Ela não é bem uma artista de rua: identifica-se como pintora e designer, que por acaso acaba por colar o seu trabalho na rua. E é difícil ficar indiferente aos quadros que ela pinta e aos temas nada ligeiros que aborda: identidade, religião, sexualidade, saúde mental, morte.

No fim-de-semana encontrei alguns dos seus quadros na zona do Príncipe Real, em Lisboa.

 

 

 

 

 

Giuseppe Arcimboldo, Outono (1573)

Katsushika Hokusai, Camponeses no Outono (séc. XVIII ‒XIX)

Frederic Edwin Church, Outono (1875)

Claude Monet, O Barco Estúdio (1876)

James Tissot, Outubro (1877)

Vincent van Gogh, Amoreira no Outono (1889)

Alphonse Mucha, Quatro Estações, Outono (1897)

Lucien Lévy-Dhurmer, Floresta no Outono (1897)

Gustav Klimt, Floresta de Faias (1902)

Hans Anderson Brendekilde, Caminho Arborizado no Outono (1902)

Wassily Kandinsky, Paisagem Outonal com Barcos (1908)

Egon Schiele, Quatro Árvores (1917)

John Frost, Salgueiros-brancos no Mojave (1923)

Georgia O'Keefe, Folhas de Outono (1924)

Kaii Higashiyama, Cores de Outono (1986)

David Hockney, Floresta de Woldgate (2006)

Bordalo II é mais conhecido pelas suas extraordinárias esculturas, mas esta pintura não é menos surpreendente. Fica na Rua do Sol à Graça, em Lisboa.

 

Quadros quinhentistas com sumptuosas molduras douradas, não é exactamente o que esperamos encontrar nas paredes de uma qualquer rua do centro de Lisboa. Mas de há três dias para cá, e durante os próximos três meses, é o que acontece em paredes do Chiado, Bairro Alto e Príncipe Real.

A iniciativa é do Museu Nacional de Arte Antiga e dá pelo nome de "Coming Out. E se o museu saísse à rua?".

As 31 obras expostas são reproduções, mas parece que já roubaram uma ou duas. O que vale é que também há quem vá espalhando outras pela cidade...

Pelo que vi, a iniciativa já é um sucesso, com inúmeros transeuntes a pararem para contemplar as pinturas.

Uma das minhas preferidas é uma pintura de 1657, de Filipe Lobo, que retrata o Mosteiro dos Jerónimos, a praia de Belém, o Palácio da Praia (onde hoje está o CCB) e alguns "tipos sociais" da Lisboa dessa época. Este quadro está no topo da Calçada da Glória.

No mesmo local, mas no lado oposto da Calçada, uma outra pintura, mas desta vez do início do século XIX e da autoria de Nicolas Delerive, mostra-nos a Praça da Alegria e a "velhinha" Feira da Ladra.

Aqui encontra um mapa com a localização das várias obras.

Inspirada pelo post anterior, eis uma selecção de 10 pinturas com mulheres na praia. Outros tempos, outras indumentárias, os mesmos tons...

Michael Ancher, 1896

Claude Monet, 1870

 

Winslow Homer, 1880

 

Paul Gauguin, 1891

Peder Severin Krøyer, 1893

 

Edvard Munch, 1896

 

Thomas Pollock Anshutz, 1900

 

Paul Chabas, 1912

 

Paul Gustav Fischer, 1916

 

Pablo Picasso, 1922

A Austrália é uma ilha onde a maioria das casas estão rodeadas por Natureza por todos os lados. Morar numa vivenda com jardim por certo proporcionará mais oportunidades para observar a fauna do que viver num prédio com 3 ou mais andares. Poderá esta realidade influenciar o trabalho dos artistas? Gosto de pensar que sim.

Certo é que a fauna local é figura central de inúmeras peças de arte urbana em Perth. O mesmo acontece com a pintura dita "tradicional", sempre presente nas feiras, mercados e festivais que visitei.

O Beaufort Street Festival não foi excepção. Um dos stands de que gostei bastante foi o da artista e designer Karen Jackson. Porquê? Achei interessante a variedade de espécies retratadas e a inclusão de pormenores que, sem se sobreporem à criatividade, facilmente permitem identificá-las através de características físicas e de aspectos comportamentais.

 

Os quadros seguintes estavam num outro evento - o Perth Royal Show:

A quantidade de quadros cujo título inclui a expressão "depois da chuva" leva-me a pensar que não será fácil retratar o momento em que chove. No entanto, há quem o faça com resultados bastante apelativos à vista, como os artistas contemporâneos Leonid Afremov e Gregory Thielker. E, claro, há as obras dos "clássicos":

Vincent van Gogh (1853-1890)

Landschaft bei Auvers im Regen (Paisagem em Auvers à chuva)

Japonaiserie: pont sous la pluie

 

William Turner (1775-1851)

Rain, Steam and Speed – The Great Western Railway 

Norman Garstin (1847-1926)

The Rain it Raineth Every Day 

Gustave Caillebotte (1848-1894)

Rue de Paris; temps de pluie

L'Yerres, effets de pluie

 

René Magritte (1898-1967)

Golconde

 

Claude Monet (1840-1926)

Pluie à Belle-Ile 

Hugh Goldwin Riviere (1869-1956)

The Garden of Eden

Everett Shinn (1876-1953)

Fifth Avenue

Fair man in the rain

 

Edgar Degas (1834-1917)

Jockeys in the rain

 

Childe Hassam (1859-1935)

The avenue in the rain

        

 

Jean Béraud (1849-1936)

Boulevard Poissonnière en automne

 

Ontem, na rua principal do centro de Perth, encontrei o escultor e pintor australiano Garry Donnellan. Para conhecer melhor o trabalho deste artista visite o site International Art Projects.

Andy Warhol (1928-1987)

Vincent Van Gogh (1853-1890)

Paul Klee (1879-1940)

 

Pierre-Auguste Renoir (1841-1919)

 

Bart van der Leck (1876-1958)

 

M.C. Escher (1898-1972)

 

Henriëtte Ronner-Knip (1821-1909)

 

Pablo Picasso (1881-1973)

 

Marc Chagall (1887-1985)

 

Suzanne Valadon (1865-1938)

 

Paul Gauguin (1848-1903)

 

Thomas Gainsborough (1727-1788)

 

Henri Matisse (1869-1954)

 

Edouard Manet (1832-1883)

 

Pierre Bonnard (1867-1947)