(Praia do Guincho, Cascais)
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Posto isto, a EDP Cascais Girls Pro 2013 foi óptima oportunidade para ver as melhores surfistas do mundo. A principal acção decorreu, claro, dentro de água, mas houve muito para ver em terra: o aquecimento e a concentração das atletas; as conversas com treinadores, familiares e amigos; os autógrafos e sorrisos dispensados aos fãs, mesmo depois de uma eliminação; as paisagens do Guincho (última galeria).
Eis alguns momentos das oito finalistas (pela ordem que ocupam no ranking mundial da ASP – Association of Surfing Professionals:Carissa Moore, #1, 21 anos, Hawai
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Tyler Wright, #2, 19 anos, Austrália
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Sally Fitzgibbons, #3, 22 anos, Austrália
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Courtney Conlogue, #4, 21, Estados Unidos da América
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Coco Ho, #6, 22 anos, Hawai
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Bianca Buitendag, #8, 19 anos, África do Sul
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Paige Hareb, #12, 23 anos, Nova Zelândia
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Sage Erickson, #14, 22 anos, Estados Unidos da América
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“Paisagem”
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Liga Moche. Allianz Cascais Pro. Setembro de 2013. Praia do Guincho
Eis algumas imagens do último dia desta competição:
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“O corredor eólico dunar Cresmina-Oitavos é um sistema bastante particular pois as areias provenientes das praias do Guincho e da Cresmina retorna ao mar mais a Sul (entre os Oitavos e a Guia), após migrar sobre a plataforma rochosa aplanada do Cabo Raso”, lê-se nos cartazes colocados nas duas entradas - uma no Centro Interpretativo, junto à estrada da Areia, e outra no lado oposto, junto à praia do Guincho.
Dos coelhos só vi as latrinas, e da víbora-cornuda apenas o graffiti (há vários a assinalar a presença de diferentes espécies),mas cruzei-me com várias aves (toutinegra-de-cabeça-preta, rola-comum, fuínha-dos-juncos, rabirruivo-preto, chasco-cinzento) e insectos, como a borboleta-cauda-de-andorinha e a lagarta da borboleta nocturna Brithys crini (família Noctuidae), típica de zonas dunares, que se alimenta de lírio-das-areias.Brythis crini
Na Duna, que integra a Rede de Visitação e Interpretação do Parque Natural de Sintra-Cascais, realizaram-se vários trabalhos de conservação, como a construção de passadiços, a remoção de espécies exóticas invasoras (chorão, erva-das-pampas, acácia) e plantação de mais de 13.000 exemplares de espécies autóctones (estorno, pinheiro, tamargueira-rosada, aroeira, sanguinho-das-sebes ), construção de vedações que impedem a entrada de carros, implantação de paliçadas para diminuir a velocidade do vento que destrói a Duna. Isto porque, desde 2005, as areias avançaram cerca de 10 metros por ano.A visita faz-se percorrendo os mais de 2 km de passadiços, estruturas que evitam a destruição deste ecossistema delicado. Ao longo do caminho placas identificativas das diferentes espécies de plantas, colocadas junto dos respectivos espécimens, servem de guia aos visitantes.Cardo-marítimo (Eryngium maritimum)
Estorno (Ammophila arenaria)
Lírio-das-areias (Pancratium maritimum)
Sabina-das-praias (Juniperus turbinata)
Raiz-divina (Armeria welwitschii)
Há sempre quem não respeite o trabalho dos outros e o património de todos.
Rabirruivo-preto (fêmea)
No entanto, há alturas em que a presença de um terceiro elemento é bem-vinda. Um artigo publicado em 2011 na revista Ardea mostrou que 1/3 (4 em 12) dos casais de rabirruivos era assistido nos cuidados parentais por um terceiro indivíduo. A investigação decorreu no Tibete, a 4.300 metros de altitude. “O período de incubação e o tamanho das ninhadas destes rabirruivos que vivem nestas terras altas são semelhantes aos dos rabirruivos europeus, mas os do Tibete produzem ovos maiores e menos ninhadas. Tal sugere uma estratégia para maximizar a sobrevivência das crias neste ambiente severo”, explicam os autores.
Rabirruivo-preto (macho)
Sobre a identidade do terceiro elemento os investigadores referem que apresentava “plumagem tipo-fêmea”. No único caso em que determinaram o sexo do ajudante concluíram tratar-se de um macho juvenil.79 seguidores