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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

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Arca de Darwin

29
Mai13

Quercus organiza 1º Concurso de Fotografia de Natureza

Arca de Darwin
As inscrições para o 1.º Concurso Nacional de Fotografia da Quercus decorrem de 1 de Junho a 20 de Agosto. Não ter máquina fotográfica não é desculpa para não participar: uma das categorias é “Fotografias obtidas com telemóvel”. E o que não faltam são motivos para fotografar, como esta borboleta – Almirante-vermelho (Vanessa atalanta) – que encontrei a semana passada em Monsanto e que é bastante comum nos jardins das cidades. 

Almirante-vermelho (Vanessa atalanta), Monsanto, Lisboa

Aberto a fotógrafos amadores e a profissionais, “o concurso tem como objectivo promover a observação e a protecção da natureza através da actividade fotográfica”. Os prémios para os vencedores das categorias são de 1.000 euros (500 euros para a categoria “telemóveis”). As categorias são:

-         Água (Vida, Natureza e paisagem)

-         Reciclagem de embalagens

-         Atentados e boas práticas ambientais

-         Fauna selvagem

-         Fotografias obtidas com telemóvel

“Todos os finalistas terão também direito a um exemplar do Guia fotográfico Quercus – Anfíbios de Portugal, recebendo os segundos, terceiros e quartos classificados ainda a colecção completa de Árvores e Florestas de Portugal”, informa a Quercus em comunicado.A má notícia é que a inscrição custa, no mínimo, 20 euros – o que permite concorrer com 1 a 10 fotografias (2 por categoria) – o que talvez não faça muito sentido já que o concurso é patrocinado pelo portal Sapo, Worten, Sociedade Ponto Verde e Parque Biológico de Gaia.Espreite as informações e o regulamento.
20
Nov12

Rota do Almonda - "a Natureza a seus pés"

Arca de Darwin

Sabia que se as burras ficarem mais de um ou dois anos sem engravidar deixam de conseguir fazê-lo? E que a fértil terra avermelhada da Serra de Aire e Candeeiros resulta do calcário que não foi completamente dissolvido? E sabia que nesta serra há dois rebanhos de cabras que trabalham em prol da conservação da natureza?Estas foram algumas das curiosidades reveladas no passeio que encerrou o Festival do Almonda, que decorreu entre 15 e 18 de Novembro.

 A pé ou de burro, mais de 50 participantes de todo o país calcorrearam a serra à descoberta do vasto património natural da região, guiados pelo biólogo Paulo Pereira, do projecto Rota do Almonda, e por Alexandrina Pita, do projecto Habitats Conservation - Conservação de Habitats Naturais e Semi-naturais na Serra de Aire e Candeeiros, da Quercus.  O Festival foi organizado pela Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte (ADIRN), no âmbito do projecto internacional AARC (Atlantic Aquatic Resource Conservation), em colaboração com a Quercus e com o Município de Torres Novas. Tanto o projecto da ADIRN como o da Quercus têm por objectivo a conservação e divulgação do património natural da Serra de Aire e Candeeiros, a par do desenvolvimento social e económico.

Na Primavera há mais, mas não precisa de esperar até lá: A Rota do Almonda conta já com seis painéis interpretativos que lhe indicam o que pode ver ao longo de um percurso de 30 km, entre o Paul do Boquilobo e a Serra de Aire e Candeeiros.

"90% da bacia hidrográfica do Almonda coincide com o município de Torres Novas, o que facilita a gestão e implementação de medidas de conservação", diz Paulo Pereira

Além da Rota, e entre outras acções, o AARC prevê a valorização ambiental do Paul do Boquilobo, aumentando a comunidade de avifauna, e a despoluição do rio Almonda que, a partir de Torres Novas, recebe efluentes domésticos, industriais e agrícolas acima da sua capacidade de suporte.

Além de fomentarem a economia serrana, as cabras, ao consumirem matos baixos, ajudam a prevenir incêndios e abrem clareiras, que são fundamentais para várias espécies protegidas de plantas

Para já, seguem-se alguns “retratos” do passeio de dia 18, que começou na Serra de Aire, e terminou com um opíparo magusto popular (castanhas, enchidos, queijos, frutos secos, pão, vinho novo, sumos e abafado) no Centro de Interpretação Subterrâneo das Grutas do Almonda. Na verdade, não terminou com o magusto. Houve ainda que “convencer” os cinco burros da Derrainhas e entrar para a carrinha...

Nas beiras dos caminhos encontram-se várias espécies de cogumelos, mas também espargos e enorme variedade de plantas aromáticas - orégãos, tomilho, rosmaninho...

As manas

Onde está o Wally? (Mantis religiosa)

Roselha (Cistus crispus)

Pastagem melhorada. No Verão escasseia alimento nutritivo para as cabras. Por isso a Quercus plantou luzerna, planta que rebentará durante 7 anos sem necessitar de nova sementeira.

Magusto

18
Jul12

Via verde para os eucaliptos

Arca de Darwin

Mais fogos, menos biodiversidade, menos empregos, menos riqueza. Estes são os mais do que prováveis resultados de uma proposta inconcebível da Autoridade Florestal Nacional, que dá luz verde à plantação de eucaliptos. Trata-se da de revisão do actual regime que regula a aprovação, autorização ou licenciamento de acções de arborização e rearborização.

A Liga para a Protecção da Natureza já reagiu em comunicado:

- “A recente proposta (…) abre a porta à liberalização das plantações de eucalipto, ignorando que estes péssimos investimentos têm contribuído para as piores estatísticas de incêndios da Europa e para a degradação generalizada da paisagem florestal em Portugal. É uma proposta indigna para um país desenvolvido, que submete os interesses da sociedade aos interesses privados de alguns proprietários e das empresas de celulose”.

A Quercus também:

- “A Quercus apela ao Governo e à Assembleia da República para a necessidade de promover profundas alterações a esta proposta legislativa, para que não aumente mais a pressão sobre a floresta autóctone, e alerta desde já todas as entidades nas diversas fileiras florestais para a ameaça da aprovação desta legislação”.

Sobre este assunto, vale a pena ler esta crónica de Daniel Oliveira intitulada Eucaliptar Portugal, no Expresso.

Se a proposta for aprovada é, além do já referido, “um convite ao crime”, como diz Daniel Oliveira.

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