Uma pausa com Ralph Waldo Emerson
Ralph Waldo Emerson
Vilamoura, Agosto de 2015
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Ralph Waldo Emerson
Vilamoura, Agosto de 2015
RALPH WALDO EMERSON
John Gurdon. Foto: Wellcome Library, London
De facto, Gurdon publicou em 1962 o trabalho que a academia sueca agora homenageia, mas realizou as experiências com células-tronco (por cá chamam-se “células estaminais”, devido à tradução errada de “stem” para “estame”) em 1958, com 25 anos. Uma década antes, tinha Gurdon 15 anos, o relatório escolar sobre o actual Nobel da Medicina 2012 afirmava: “Acho que Gurdon tenciona ser cientista; face à sua prestação actual isto é completamente ridículo; se ele nem consegue aprender factos biológicos básicos não terá qualquer possibilidade de realizar o trabalho de um especialista; seria uma perda de tempo, quer para ele, quer para quem tivesse de o ensinar”.
Relatório escolar de John Gurdon. Foto: John Gurdon
O relatório também referia: “Ele teve vários problemas porque não liga ao que lhe dizemos, e insiste em fazer as coisas à maneira dele”.Como escreveu Ralph Waldo Emerson em A confiança em si: “Acreditar no vosso próprio pensamento, crer que aquilo que é verdadeiro para vós, no fundo do coração, também o é para todos os homens – tal é a marca do génio”.Ralph Waldo Emerson, in A Experiência
in ensaio A Natureza
*poeta e ensaísta norte-americano (1803-1882)
“O que é uma erva daninha? Uma planta cujas virtudes ainda não foram descobertas”, escreveu Ralph Waldo Emerson. Ora, o Jardin Plume, em França, já descobriu. No Plume – eleito Jardim do Ano de 2008 pela revista britânica Gardens Illustrated – as gramíneas são o motivo principal e cada talhão é um quadro único e irrepetível. Vale a pena espreitar as galerias das diferentes estações do ano no site www.lejardinplume.com.
(Tirei a foto em baixo no jardim da Fundação Gulbenkian).
“The ancient Greeks called the world {kosmos}, beauty. Such is the constitution of all things, or such the plastic power of the human eye, that the primary forms, as the sky, the mountain, the tree, the animal, give us a delight in and for themselves; a pleasure arising from outline, color, motion, and grouping. This seems partly owing to the eye itself. The eye is the best of artists”. “Os Gregos antigos chamavam ao mundo ‘cosmos’, beleza. Tal é a constituição de todas as coisas ou tal é o poder plástico dos olhos humanos, que as formas primárias como o céu, a montanha, a árvore, o animal, nos proporcionam um grande prazer em si e por si mesmos, um prazer que decorre do contorno, da cor, do movimento e das formas agrupadas em conjunto, o que parece ser devido, em parte, aos próprios olhos. O olho é o melhor dos artistas”.
Ralph Waldo Emerson, in “Nature”, 1836
“Como o papo do pombo, a natureza da beleza é irisada e reluzente, escorregadia e evanescente”, Ralph Waldo Emerson
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