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Outro ilustre habitante da Penguin Island é o king's skink (lagarto do rei) - Egernia kingii -, réptil que mede até 55 centímetros de comprimento.
Existe em várias ilhas e zonas costeiras da Austrália Ocidental. Prefere locais com rochas onde se possa esconder.
Omnívoro, em locais como a Penguin Island suplementa a dieta de plantas, pequenos répteis e insectos com ovos de aves.
E também bebe água, como se vê pelo indivíduo em baixo que, com território na zona mais movimentada da ilha, ziguezagueva entre os humanos que se entrepunham entre ele e uma pequena poça.
Ilhas com praias paradisíacas e temperaturas que no Verão quase sempre ultrapassam os 30ºC. não é bem a ideia que temos do habitat de pinguins - a não ser que estejamos a falar de um filme da Dreamworks. Mas a verdade é que na Penguin Island vivem cerca de 1 200 pinguins.
Conhecidos por pinguins-pequenos ou pinguins-azuis pertencem à espécie Eudyptula minor e são comuns em ilhas ao longo do Sul da Austrália e na Nova Zelândia - antes também existiam na costa, mas desapareceram devido à perturbação humana e à mortalidade provocada por cães, gatos e raposas.
O pinguim-pequeno é, como o nome indica, pequenito, com altura média de 33 centímetros, o que faz dele o pinguim mais baixo do mundo.
De volta à ilha, embora existam 1 200 pinguins em liberdade vi apenas um, que descansava à sombra de umas escadas. Geralmente passam o dia no mar em busca de alimento e só regressam a terra ao entardecer, altura em que a ilha já está fechada ao público.
No entanto, há muitos pinguins para ver (mais exactamente, 10) no Discovery Centre, pequeno edifício que funciona como centro de educação ambiental e que acolhe animais incapacitados de viver na Natureza.
É possível que o pinguim que descansava à sombra estivesse a mudar as penas. Durante este período, que dura entre duas e três semanas, estas aves não podem ir à água, pelo que andam esfomeadas e irritadiças. Não é o caso do indivíduo em baixo que, tal como os outros do Discovery Centre, também teve direito ao seu quinhão.
No mar nadam até 8 km numa hora. Por vezes ficam alguns dias na água e afastam-se até 200 km da ilha para procurar alimento. Além de excelentes nadadores são também óptimos mergulhadores: aguentam 5 minutos sem respirar e alcançam profundidades de 60 metros.
Pesam 1,5 kg e vivem 6 a 7 anos na Natureza. Em cativeiro podem viver mais de 20 anos.
A Ilha dos Pinguins (Penguin Island) fica em Rockingham, cerca de 60 km a Sul de Perth, Austrália Ocidental. Os aborígenes descobriram-na há pelo menos 12.000 anos. Hoje, esta pequena ilha com 12,5 hectares é uma reserva natural.
A viagem
A ilha fica a 700 metros do "continente". A viagem de ferry demora 5 minutos. Há quem atravesse a pé, pelo banco de areia, ignorando os cartazes que alertam para o perigo das correntes que já levaram vidas.
O lado Este
Aqui o mar parece uma piscina. As crianças brincam à vontade na água ou no relvado, à sombra das poucas árvores que existem na ilha. O que também não há são cafés ou restaurantes, ou qualquer outra tipo de serviços. Tão pouco existem caixotes do lixo: os visitantes trazem para a ilha tudo o que necessitam para passar o dia e, no final, levam de volta o lixo que produziram.
O lado Oeste
Exposto ao Fremantle Doctor, poucos são os que fazem praia neste lado da ilha.
A ponta Norte e a ponta Sul
A ilha atravessa-se pelo meio. As pontas Norte e Sul são de acesso restrito. A Sul existe uma colónia de cerca de 500 pelicanos; a Norte nidificam várias aves marinhas. Do ponto mais alto vê-se quase toda a ilha. A paisagem é deslumbrante e vale por si só uma visita à Penguin Island. Mas esta ilha tem muitos outros motivos de interesse...
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