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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

Arca de Darwin

22
Mai13

Dia Internacional da Biodiversidade

Arca de Darwin
“Mas por muitas que sejam as maneiras de estar vivo, há certamente muito mais maneiras de estar morto, ou melhor, de não estar vivo”.

Richard Dawkins, em O Relojoeiro cego (1986).

As espécies que hoje existem são o resultado de milhões de anos de evolução. Os seus antepassados sobreviveram a alterações ambientais, como as provocadas pela queda de meteoritos ou pelas glaciações, e também por isso merecem a nossa admiração. Pelo caminho ficaram inúmeras espécies que não conseguiram adaptar-se e deixar descendência.

Garça-real, Silves

Desde que a vida se formou na Terra, a Natureza experimentou ao acaso incontáveis combinações de genes, mas só algumas resultaram em organismos viáveis. Mais do que uma melhor ou pior herança genética, os principais desafios que a biodiversidade actual enfrenta são-lhe colocados pelo Homo sapiens: a destruição de habitat; a caça; a introdução de espécies exóticas.

Este ano o Dia Internacional da Biodiversidade alerta para a importância da relação entre a água e a biodiversidade, lembrando a importância da primeira para a sobrevivência da humanidade, e o papel da segunda na regulação dos ecossistemas.
17
Mai12

A maior das garças

Arca de Darwin

A imponência e fisionomia da garça-real (Ardea cinerea) foram, e são, tema e fonte de inspiração para muitos artistas e escritores. Por exemplo, Eça de Queiroz, aludiu ao longo pescoço da garça-real no conto O Defunto: “(...) D. Alonso de Lara, fidalgo de grande riqueza e maneiras sombrias, que já na madureza da sua idade, todo grisalho, desposara uma menina falada em Castela pela sua alvura, cabelos cor de sol claro, e colo de garça real”.

É a maior das garças existentes em Portugal. Mede cerca de 1 metro de altura e 1,85 metros de envergadura. A plumagem do corpo é cinzenta e a cabeça é branca e preta, com plumas ornamentais.

A coloração dos juvenis é mais homogénea.

Habita vários tipos de zonas húmidas de média ou grande dimensão (estuários, lagoas costeiras, margens de rios, arrozais, etc.) e vive cerca de 25 anos. Alimenta-se de peixes, répteis e anfíbios, insectos, crustáceos e pequenos mamíferos. Constrói o ninho no topo de uma árvore e em geral vive em colónias.