Pôr-do-sol na praia do Magoito, em Sintra.
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Sabemos de cor que o Cabo da Roca, em Sintra, é o ponto mais ocidental da Europa continental. Mas sabe qual é o ponto mais oriental? (Resposta no fim do post.)
Se contarmos com as ilhas, o ponto mais ocidental da Europa continua ser português e fica nos Açores: ou é o Ilhéu de Monchique, a oeste da Ilha das Flores (mas que fica na placa tectónica norte-americana), ou é o vulcão dos Capelinhos, no Faial. Já o ponto mais oriental é o Cabo Flissingsky, na Rússia.
Se não contarmos com as ilhas, mas apenas com o continente, é natural que nunca tenha ouvido falar do ponto mais oriental, pois fica no meio de nenhures, na Montanha Ngodyayakha, República Komi (uma das repúblicas pertencentes à federação russa). No entanto, em Agosto de 2019, o Centro Russo para o Árctico determinou a localização exacta e colocou um marco no local para assinalar o extremo leste do continente europeu. Pode ver aqui uma fotografia do acontecimento.
Sintra, Junho de 2020.
Sintra, Junho de 2020.
As crias das aves podem ser muito diferentes dos pais (como se vê aqui, aqui e aqui, por exemplo). Para as identificar, dá sempre jeito ter um dos progenitores ao lado. As fotos que se seguem são de uma cria de pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula), que tinha a mãe, ou o pai (ambos os sexos tomam conta das crias), por perto (surge na última foto, tirada de dentro do carro — assim que baixei o vidro, fugiu; ao invés, a curiosidade e a ingenuidade da cria sobrepuseram-se ao medo). Para já, a cria é malhada. Dois ou três meses depois de sair do ninho começarão a nascer no peito as primeiras penas ruivas.
Sintra, Junho de 2020.
Sintra, Junho de 2020.
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