Três à mistura
Rabirruivo-preto (fêmea)
No entanto, há alturas em que a presença de um terceiro elemento é bem-vinda. Um artigo publicado em 2011 na revista Ardea mostrou que 1/3 (4 em 12) dos casais de rabirruivos era assistido nos cuidados parentais por um terceiro indivíduo. A investigação decorreu no Tibete, a 4.300 metros de altitude. “O período de incubação e o tamanho das ninhadas destes rabirruivos que vivem nestas terras altas são semelhantes aos dos rabirruivos europeus, mas os do Tibete produzem ovos maiores e menos ninhadas. Tal sugere uma estratégia para maximizar a sobrevivência das crias neste ambiente severo”, explicam os autores.
Rabirruivo-preto (macho)
Sobre a identidade do terceiro elemento os investigadores referem que apresentava “plumagem tipo-fêmea”. No único caso em que determinaram o sexo do ajudante concluíram tratar-se de um macho juvenil.